VIDA URBANA
Chuvas em junho agravaram a situação na Barreia do Cabo Branco
Defesa Civil de João Pessoa vai colocar uma faixa de segurança para evitar que as pessoas passem muito perto da barreira.
Publicado em 22/07/2012 às 15:00
Durante as chuvas registradas em meados de junho, em João Pessoa, o problema de desmoronamento na barreira do Cabo Branco preocupou as autoridades da Defesa Civil de João Pessoa. Quando isso ocorre, passar pelo local pode terminar em uma tragédia. Como medida preventiva e emergencial, o coordenador da Defesa Civil, Noé Estrela, tomou algumas providências.
“Desde as chuvas do mês passado reforçamos o monitoramento nessa área e decidimos que é necessário colocar uma faixa de segurança para evitar que as pessoas passem muito perto da barreira. O perigo é maior quando a maré está alta, o que pode resultar em uma tragédia”, declara. O coordenador lembra que não será preciso, pelo menos por enquanto, interditar totalmente a área. O trabalho será executado nas próximas semanas em parceria com a Secretaria de Infraestrutura.
No ano passado, a Secretaria do Meio Ambiente de João Pessoa realizou um estudo de contenção da erosão da barreira do Cabo Branco, Praça de Iemanjá e Praia do Seixas. O projeto de engenharia prevê soluções para a área, que tem os pontos mais críticos quando o assunto é erosão e avanço do mar. Os estudos tiveram início em 2008 e contaram com participação de professores de várias universidades do Nordeste.
O estudo feito pela Semam já foi entregue à Secretaria de Planejamento de João Pessoa, mas o secretário Aldo Prestes não atendeu à solicitação do JORNAL DA PARAÍBA para responder o andamento do processo licitatório. No início de junho, a previsão feita pelo secretário-adjunto da Seplan, Glauco Oliveira, foi de que o processo de licitação para contratação da empresa seria aberto este mês.
O projeto inclui obras de contenção da erosão da barreira do Cabo Branco, Praia do Seixas e Praça de Iemanjá. A obra está orçada em R$16 milhões, mas apenas R$6 milhões estão assegurados pela Caixa Econômica Federal. O restante do dinheiro, segundo a Seplan, deve ser obtido através de emendas parlamentares.
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