VIDA URBANA
Volumes de açudes Coremas e Mãe D'Água ultrapassam 50% da capacidade total
Maiores mananciais da PB são responsáveis pelo abastecimento de parte dos municípios do Sertão.
Publicado em 02/05/2020 às 5:30 | Atualizado em 04/05/2020 às 7:59
O período de pandemia vivido pelos paraibanos, em especial o povo sertanejo, tem sido de esperança por dias melhores e com um bem essencial para a vida humana: água. Assim como os números de pessoas infectadas crescem, por outro lado, o volume dos açudes Coremas e Mãe D’Água, no Sertão, seguem uma ascensão importante. Um levantamento feito pelo JORNAL DA PARAÍBA mostra que os mananciais já ultrapassaram o índice de 50% do seu volume total.
De acordo com dados do sistema de monitoramento Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado (Aesa), Coremas alcançou 53,60% e Mãe D'Água, 51,13%.
Pode parecer pouco, mas para quem há três anos viveu com percentuais que não chegavam a 10%, o cenário é comemorado pelos moradores do Sertão da Paraíba. Os mananciais não atingem 100% há quase uma década.
Em 30 de abril de 2017, Coremas estava com 8,82% da sua capacidade total. A situação de Mãe D’Água era ainda pior, com 5,52%. Com estes números, os mananciais chegaram ‘à lama’ e parte deles se transformou em verdadeiros ‘cemitérios de canoas’.
Coremas tem 744 milhões de metros cúbicos, enquanto Mãe D’Água tem 545 milhões. Juntos, os açudes são responsáveis pelo abastecimento de parte dos municípios do Sertão da Paraíba e até cidades do Rio Grande do Norte. Uma parte da água é canalizada pela Adutora Coremas-Sabugi, que vai desde a cidade de Coremas até São José do Sabugi, na região de Santa Luzia.
As chuvas que caem no Sertão desde o mês de março, já proporcionaram a outros reservatórios importantes como Farinha e Jatobá, em Patos, momentos de felicidade para a população – com a sangria – e garantia de água nas torneiras por algum tempo.
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