VIDA URBANA
Circuito Comunidade chega ao bairro do Roger, em João Pessoa
Evento acontecerá neste domingo (31), no Ginásio Giseldão
Publicado em 30/07/2016 às 14:29
A TV Cabo Branco e a Central Única das Favelas (Cufa) continuam movimentando a cidade de João Pessoa com a prestação de serviços gratuitos à população. É o Circuito Comunidade, que, neste domingo (31), chega à sua segunda edição no Ginásio Giseldão, no bairro do Roger.
A partir das 8h, o projeto dará as boas-vindas aos moradores com uma programação vasta que se estenderá até o meio-dia. Quem passar pelo local vai poder participar de diversas atividades artísticas, de saúde e de lazer.
Na ciranda de serviços, por exemplo, serão realizados cálculos de massa corporal (IMC), aferições de pressão arterial e matrículas para cursos gratuitos de informática, através da ONG Evote. Para quem quiser gastar as energias, nada melhor que uma aula de zumba oferecida pelos alunos da faculdade Maurício de Nassau.
A criançada também não ficará de fora. Elas poderão se divertir no pula-pula, no tobogã e na piscina de bolinhas. Tudo isso com a animação da Palhaça Juju e a distribuição de lanches. E não para por aí. Ainda tem oficina de trançado afro e pintura em rosto.
As performances culturais também se estenderão por toda a manhã. Para animar o público, subirão ao palco a quadrilha Lajeiro Seco, o grupo de percussão Oficinas da Pólvora (Casa Pequeno Davi) e o grupo de pagode Raízes de Jampa, além das apresentações de graffiti, capoeira, dança de rua e da dupla sertaneja Paulo Sérgio e Daniel.
Segundo o gerente de programação e operações das TVs Cabo Branco e Paraíba, Amadeu Lima, esse é um caminho importante para mostrar a pujança das comunidades. “Estamos entrando nos bairros não apenas para levar serviços essenciais, mas também para ser vitrine do potencial de cada região”, disse.
Opinião parecida tem a coordenadora estadual da Cufa Paraíba, Kalyne Lima. Para ela, o Circuito surge da necessidade de mostrar os valores de quem faz as periferias pessoenses. “Queremos levar esse sentimento de pertencimento aos moradores. Que eles tenham orgulho da sua raiz, da sua região. Essa é a nossa visão, que tem um olhar empreendedor para as favelas”, falou.
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