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VIDA URBANA

Cirurgia plástica devolve qualidade de vida a criança

Procedimentos ajudam a reparar problemas, como a correção de cicatrizes e outras situações como o lábio leporino

Publicado em 15/02/2015 às 8:00 | Atualizado em 22/02/2024 às 11:34

A cirurgia plástica está muito associada a homens e mulheres que desejam melhorar a aparência, corrigindo falhas que julgam ter. Contudo, crianças também podem se submeter a esse tipo de procedimento, desde que as recomendações médicas sejam respeitadas. A correção do lábio leporino é a campeã quando se trata da cirurgia reparadora, segundo informações de especialistas que atuam em João Pessoa. Mas entram na lista também a correção de cicatrizes por queimaduras e acidentes e da sindactilia (quando o bebê nasce com os dedos colados).

O cirurgião plástico Manuel Dionísio da Costa disse que a cirurgia plástica reparadora é diferente da estética porque tem o objetivo de recuperar a função de determinada parte do corpo. A estética, por sua vez, visa a melhorar a aparência, a exemplo do que acontece com a otoplastia, que é a correção da 'orelha de abano', uma das mais procuradas pelos pais. “É preciso ter bom senso no momento de levar o filho para a cirurgia plástica estética. Já a reparadora, de uma forma geral, deve ser feita o quanto antes”, declarou.

Crianças que apresentam a sindactilia, por exemplo, devem se submeter ao procedimento o mais breve possível, segundo o especialista. Isso porque o fato de ter os dedos unidos pode comprometer a função. “Essa anormalidade pode atrapalhar os movimentos e até mesmo atrofiar o osso, causando deformidades nos dedos. O ideal é realizar a cirurgia nos primeiros meses de vida para um melhor desenvolvimento da criança”, afirmou Dionísio. A cirurgia consiste em fazer um corte nos dedos e depois colocar um enxerto de pele.

O termo sindactilia é usado para classificar a anomalia dos dedos colados dos pés ou das mãos. Em alguns casos a junção não é só da pele, e sim do osso, que pede uma cirurgia mais delicada. A anormalidade atinge uma a cada 160 mil crianças nascidas no mundo. A falha pode ser detectada pelo exame de ultrassom, durante a gravidez, o que permite aos pais um planejamento prévio com o médico sobre a possibilidade da cirurgia.

Dentre os procedimentos cirúrgicos estéticos nas crianças, a otoplastia ganha em disparada. Segundo o especialista, a correção da 'orelha de abano' pode ser feita após os cinco anos de vida, quando a orelha já apresenta sustentação. “A aplicação da anestesia em crianças menores de sete anos não é recomendável, pois as expõe a riscos. Apesar de a orelha de abano ser motivo para piadas e brincadeiras de mau gosto, o médico não pode levar isso como o principal motivo da cirurgia”, frisou.

O médico lembrou que, apesar de causar incômodo no meio social, a orelha de abano não prejudica a função do ouvido. “A pessoa que tem essa falha consegue ouvir normalmente, por isso que a cirurgia de correção é estética”, pontuou.

A otoplastia é capaz de melhorar a forma e as proporções da orelha. Alguns planos de saúde já reconhecem a otoplastia como cirurgia reparadora, enquanto o Sistema Único de Saúde (SUS) a classifica como estética.

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Jornal da Paraíba

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