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VIDA URBANA

Cirurgião do Trauma registra BO que constata falta de cirurgiões

Médico Rafael Rebolsas, único cirurgião de plantão nesta sexta-feira (3) no hospital de Emergência e Trauma Humberto Lucena, registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na 3ª Delegacia Distrital.

Publicado em 03/06/2011 às 14:20

Inaê Teles

O médico Rafael Rebolsas, único cirurgião de plantão nesta sexta-feira (3) no hospital de Emergência e Trauma Humberto Lucena, registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na 3ª Delegacia Distrital, na Epitácio Pessoa. Segundo um médico do Trauma, normalmente um plantão conta com um mínimo de quatro cirurgiões.

Durante o plantão, Eduardo da Silva, de 14 anos, deu entrada na unidade vítima de sete tiros. De acordo com o sargento Alves, o adolescente foi atingido nas regiões do tórax e abdômen no Jardim Europa, em Santa Rita, na Grande João Pessoa. Ele foi encaminhado para o bloco cirúrgico, mas não resistiu aos ferimentos.

O delegado Francisco Deusdedit Leitão, da 3ª DD, disse que Rafael Rebolsas teve que pedir auxílio a um outro médico para poder realizar a cirurgia. “Ele realizou o BO por conta da orientação do Conselho Regional de Medicina (CRM) e o Sindicato dos Médicos, mas opaciente morreu porque o seu estado de saúde já era grave”, explicou o delegado.

A denúncia sobre a falta de cirurgiões foi feita por um outro médico que entrou em contato com uma equipe da TV Cabo Branco gravava uma reportagem no Trauma. O médico, que não quis se identificar, alertou para o perigo de um outro paciente chegar na unidade precisando de procedimento cirúrgico e não ter quem o realizasse.

"É um número insuficiente", disse Roberto Magliano de Moraes, membro do Conselho Regional de Medicina da Paraíba, sobre o Trauma dispor apenas de um médicos cirurgião no plantão desta sexta-feira. "Para um hospital no porte do Trauma era para ter pelo menos seis cirurgiões", finalizou.

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Jornal da Paraíba

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