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VIDA URBANA

Cirurgias pediátricas continuam suspensas em João Pessoa

Contrato já foi assinado pela Cooperativa dos Cirurgiões da Paraíba, mas o Governo do Estado ainda não assinou o documento, não publicou a contratação no Diário Oficial e não pagou os médicos.

Publicado em 10/12/2010 às 15:49

Da Redação
Com Assessoria


Cerca de 60 cirurgias pediátricas deixaram de ser realizadas nos últimos sete dias em virtude da não assinatura do contrato de prestação de serviços por parte da Secretaria Estadual de Saúde (SES) com a Cooperativa dos Cirurgiões da Paraíba (Coopecir-PB). Desde o último dia 3 de dezembro, os 12 especialistas que atendem nos hospitais de Emergência e Trauma e Arlinda Marques, de João Pessoa, não mais estão trabalhando ou realizando cirurgias eletivas e de urgência nas duas instituições. Por mês, os dois hospitais realizam cerca de 300 procedimentos de pequena a alta complexidade.

“Desde 23 de setembro, o contrato foi encerrado. Em seguida, assinamos uma nova proposta, mas até o momento nada foi publicado no Diário Oficial e também não recebemos os pagamentos referentes aos meses de outubro e novembro”, explicou o presidente da Coopecir-PB, Marcus Maia. Durante o período de negociação, os médicos continuaram atendendo nos hospitais normalmente, mas como não houve posicionamento algum por parte da SES, eles decidiram suspender definitivamente a prestação de serviços.

O presidente da Coopecir-PB disse ainda que a situação é preocupante e que pode trazer sérios prejuízos à população. Ele ressaltou que em nenhum dos dois hospitais há cirurgiões pediátricos do quadro efetivo e os procedimentos cirúrgicos são feitos exclusivamente pelos médicos contratados através da cooperativa. “Temos contrato com a SES desde 2003 e agora estamos com dificuldade de renová-lo e de receber nosso pagamento. Os profissionais só podem continuar prestando serviços se tiverem alguma garantia e receber pelo seu trabalho”, disse Marcus Maia.

De acordo com o presidente da Coopecir-PB, no ambulatório do Arlinda Marques, cerca de 40 crianças estão deixando de ser atendidas diariamente. “A situação é caótica. É necessário que sejam tomadas medidas urgentes para se evitar situações semelhantes como a que ocorreu em Campina Grande. Os hospitais estão sem cirurgiões pediátricos e isso é de inteira responsabilidade do poder público”, ressaltou.

Segundo o presidente da Coopecir-PB, a entidade já enviou vários ofícios para a Secretaria para tentar solucionar o problema. “Dois hospitais de grande porte, estruturados, com UTI, estão sem dar atendimento às crianças que precisam de cirurgia. A população mais carente fica sem alternativa diante de uma situação como esta. É preciso que algo seja feito com urgência”, disse o médico.

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Jornal da Paraíba

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