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VIDA URBANA

Coleta seletiva ainda é deficitária na Paraíba

Santa Rita, Cabedelo e Bayeux, cidades da Grande João Pessoa, ainda não possuem coleta seletiva de lixo.

Publicado em 02/02/2014 às 6:00

Basta apenas meio dia de trabalho para o carrinho de coleta da agente de limpeza Helena Dias ficar repleto de papel, sacolas e outros produtos que poderiam ser reciclados. A funcionária faz a varrição e recolhe o lixo espalhado em algumas ruas do bairro Imaculada, em Bayeux. A cidade que, juntamente com os municípios de Santa Rita e Cabedelo, compõe parte da Região Metropolitana de João Pessoa, ainda não conta com o serviço de coleta seletiva, e esse trabalho acontece somente na capital.

Mas, segundo informações da prefeitura, não abrange todo o município.

“Aqui a gente encontra de tudo. É saco de pipoca, papel, restos de comida e animais mortos. Se tivesse lixeira na rua, acho que facilitaria a nossa vida”, declarou Helena Dias. Disponibilizar coleta seletiva é uma das exigências da Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei 12.305/2010. A menos de oito meses para o fim do prazo dado pelo governo federal aos municípios brasileiros para adequação à lei, menos de 20 cidades paraibanas estão elaborando os respectivos projetos, conforme informações do Ministério Público Estadual (MPPB).

Enquanto os trâmites burocráticos não são executados pelas gestões municipais, as dificuldades com o recolhimento do lixo domiciliar e coleta seletiva são visíveis na Grande João Pessoa.

Na cidade de Bayeux, em vários pontos do bairro Jardim São Lourenço há entulhos de lixo próximo ao cemitério e em terrenos baldios. Em outras áreas de destaque da cidade, como a saída para o Aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto, pneus, lixo doméstico e até vaso sanitário são jogados ao ar livre.

Severino Diniz percorre, diariamente, diversos bairros de Bayeux coletando produtos recicláveis para revender em sucatas. Ele conta que é difícil encontrar materiais separados por tipo, o que dificulta a seleção dos recicláveis reservados para a venda. “Vou recolhendo e pego o que acho que dá para reciclar. Mesmo assim, tem muita coisa que se perde porque não se aproveita mais”, disse.

Na cidade vizinha, Santa Rita, e na cidade praieira de Cabedelo, também não há sistema de coleta seletiva. No final do ano passado, os cabedelenses ficaram dias sem coleta de lixo e há apenas um ponto de coleta para material reciclável, localizado em Intermares.

A exemplo do que acontece em Bayeux, em Cabedelo e Santa Rita existem poucas papeleiras distribuídas pelas principais vias públicas. Além disso, o mau hábito de jogar lixo em terrenos baldios ainda não foi extinto. O catador Jeremias da Silva sabe bem que parte do lixo pode ter outro destino e gerar renda. Para ele, que trabalha com reciclagem há dois anos, a separação do lixo antes do descarte melhoraria a limpeza da cidade.

“A gente tem que juntar muita coisa para completar a quantidade e poder vender. Mas, encontramos papel com garrafa pet, vidro com resto de comida e também lixo de banheiro. A maioria do pessoal não separa o lixo antes de colocar na calçada”, revela.

Imagem

Jornal da Paraíba

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