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VIDA URBANA

Coletivos de CG terão identificação biométrica

Sistema de bilhetagem através de identificação biométrica já é utilizado em outras cidades do país, e deve chegar em CG a partir de maio.

Publicado em 19/04/2012 às 6:30


A partir do próximo dia 15 de maio os usuários de transporte coletivo de Campina Grande passarão a ter acesso à bilhetagem dos ônibus através do sistema biométrico, serviço que já é oferecido em cidades como São Paulo, Natal e Aracaju. Pelo menos é a expectativa do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Sitrans), que, a partir dessa data, quer oferecer um serviço eletrônico mais moderno e eficiente do que o usado com cartão eletrônico de chip.

Segundo Anchieta Bernardino, presidente do Sitrans, 40% da frota de Campina Grande, que é de 200 veículos ativos e 20 de reserva, já está com a fiação pronta para que o novo aparelho possa funcionar. Ele acrescenta que os representantes do Sitrans estão em São Paulo participando de um treinamento para conhecer o novo sistema, e que o próximo passo será a atualização do software que será usado. “Nós iremos utilizar um software novo, que ainda precisamos fechar os valores, mas as máquinas serão adquiridas no sistema de comodato. Iremos pagar cerca de R$ 200,00 por cada uma para passar a oferecer esse novo serviço”, destacou Anchieta.

Para facilitar o serviço no número total de passageiros que durante o mês utilizam o Vale Mais por cerca de 2,5 milhões de vezes, Bernardino explicou que, no ato da compra dos créditos, os usuários deixarão sua impressão digital no sistema do Sitrans, que vai substituir o uso do cartão e possibilitará o acesso aos veículos. “É praticamente impossível a falsificação do cartão com chip. Mas, para evitar o uso do Vale Mais de terceiros, vamos implantar esse sistema, já que a impressão digital é única.

Faremos o registro do polegar do usuário e isso vai contribuir para que alguns problemas diminuam”, assegurou o presidente do Sitrans.

Os problemas citados por Anchieta apontam para o fim dos prejuízos para quem é assaltado e deixa de usar a recarga do cartão, maior dinâmica para aposentados e estudantes e, consequentemente, uma menor circulação de dinheiro nos veículos, o que contribui para a redução das chances de assalto.

“Quem é assaltado e perde o cartão, nem sempre consegue recuperar todos os créditos que tinha. E isso com o sistema biométrico não vai mais acontecer. Além de também facilitar o acesso aos estudantes e aposentados”, disse.

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Jornal da Paraíba

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