VIDA URBANA
Coletivos são poucos e quebram facilmente
Publicado em 15/01/2012 às 8:00
São quatro as empresas que atuam em Santa Rita. Segundo os passageiros, elas oferecem quantidade de ônibus insuficiente e ainda penalizam os moradores com péssima condição de estrutura e segurança dos coletivos, já que muitos são sujos, velhos e quebram com frequência.
Em uma garagem de ônibus, que funciona nas proximidades do Centro de Santa Rita, é possível confirmar a queixa dos usuários.
A reportagem do JORNAL DA PARAÍBA foi ao local e encontrou diversos ônibus em manutenção. Um deles estava tendo os pneus trocados no momento que deveria fazer a viagem até Odilândia.
Apesar de o trabalho demorar mais de 30 minutos, nenhum coletivo extra foi disponibilizado aos passageiros, que ficaram esperando o término do serviço para usar o transporte.
Além de sujeira e demora, as pessoas também sofrem com assaltos quando usam os ônibus. A fiscal de tráfego Berenice Sales de Souza conta que até motoristas e cobradores trabalham com medo. Segundo ela, a ação dos criminosos ocorre em diversas linhas, mas se intensifica naquelas que circulam nos bairros Tibiri e Marcos Moura.
“Gangues brigam dentro de ônibus. Roubam, terrorizam e colocam revólver na cabeça do motorista. Isso acontece direto.
Os vândalos jogam até pedras nos ônibus”, afirma Berenice.
Para combater os assaltos a ônibus, a Polícia Militar está realizando operações diárias nas áreas que registram o maior números dessas ocorrências. Segundo o comandante do 7º Batalhão de Santa Rita, coronel Paulo Sérgio Oliveira, policiais à paisana estão viajando nos coletivos, em meio aos passageiros, para identificar os assaltantes. Além disso, viaturas com homens armados fazem barreiras nas ruas para abordar os veículos e revistar pessoas suspeitas.
A 3ª Companhia da Polícia Militar, em Bayeux, também intensificou as ações para inibir a ação dos criminosos. O policiamento foi reforçado nas avenidas onde circulam os coletivos. O patrulhamento é feito por viaturas e motocicletas.
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