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VIDA URBANA

Colisões danificam 626 postes de energia na Paraíba em 2015

Desrespeito às leis de trânsito e curvas acentuadas são principais causas dos acidentes. Em todo o ano passado, 762 postes precisaram ser substituídos.

Publicado em 10/09/2015 às 7:29

Há pouco menos de um mês, um veículo colidiu com um poste na rua Siqueira Campos, no bairro da Prata, em Campina Grande, causando a queda da estrutura e arrastando a fiação elétrica do local. Por causa do acidente, a rua teve que ser interditada e algumas residências ficaram sem energia até que o poste fosse trocado pela companhia de distribuição de energia. Situações como essa se repetem quase que diariamente e de janeiro a agosto deste ano 626 postes já tiveram de ser substituídos em toda a Paraíba em razão desse tipo de acidente. No ano passado foram 762 substituições.

Excesso de velocidade, curvas acentuadas e desrespeito às leis de trânsito são os principais fatores que causam transtornos dessa ordem, elencou o gerente de manutenção e construção da Energisa, Christiano Ventura. “As colisões diretas com os postes, além do tráfego de caminhões de altura superior à permitida no local, são o que levam à queda dessas estruturas, que necessitam de posterior substituição, além das interrupções emergenciais na rede elétrica”, comentou.

Ainda conforme o gerente da companhia, a média de tempo que a população fica sem energia em casos como este é cerca de quatro horas. Esse tempo leva em conta o trabalho das equipes para substituição do poste e reconstituição da rede elétrica, que também é destruída no acidente. “Outro problema é que, em muitos casos, a liberação do local depende da ação da polícia e dos bombeiros, o que acaba retardando o trabalho das equipes da distribuidora.” Christiano comentou que esse tempo pode ser superior, no caso de mais de um poste ser danificado.

E o transtorno não para por aí, já que os custos para a substituição das estruturas também não são baixos. Conforme a Energisa, o custo médio para restaurar o funcionamento da rede elétrica a cada poste abalroado gira em torno de R$ 1.750. Esse cálculo leva em conta a reposição do material danificado, o deslocamento e a mão de obra necessária para os reparos, além dos equipamentos instalados nos postes.

Segundo o gerente de manutenção, Christiano Ventura, quando o condutor que causou os danos é identificado, o órgão faz o boletim de ocorrência para fazer a cobrança do valor investido. Mas, na maioria das vezes, não é possível fazer essa identificação e o gasto fica com a própria distribuidora.
Para prevenir os acidentes e diminuir as ocorrências, a Energisa afirma que realiza trabalhos de instalação de proteção nesses postes, além de dialogar com os órgãos municipais responsáveis pelo sistema de trânsito sobre os locais em que há reincidência de substituição de velocidade e ações que possam reduzir os acidentes e danos no local.

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Jornal da Paraíba

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