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VIDA URBANA

Com alto risco de incidentes, shopping de Campina Grande será interditado

Local tem problemas na rede elétrica, não tem rotas de saída de emergência e o sistema de prevenção de incêndio está corrompido.

Publicado em 25/01/2016 às 11:15

Um dos maiores centros comerciais de Campina Grande será interditado pelo Corpo de Bombeiros na manhã da próxima terça-feira (26). Segundo a comandante do 2° Batalhão dos Bombeiros de Campina Grande, major Anuska Macedo, o prédio do shopping Edson Diniz, localizado no centro da cidade, está confrendo com várias irregularidares em sua estrutura, o que coloca em risco a vida dos comerciantes e clientes do local.
A necessidade de interdição foi pedida pela diretoria de atividade técnica do Corpo de Bombeiros responsável pela vistoria dos prédios. Os problemas no prédio vão desde a rede elétrica e o sistema de prevenção de incêndios até a falta de rota de saídas de emergência. Isso vem causando preocupação entre quem trabalha e frequenta o lugar, que dois incêndios foram registrados no prédio, além de três princípios que foram controlados.
O presidente da Associação dos Comerciantes do Shopping Edson Diniz, Jobson Alves, disse que foi notificado e deve se reunir com os associados ainda nesta segunda-feira (25). "A gente tem que obedecer, não tem o que fazer, mas vamos cobrar do poder público as melhorias que foram acertadas", disse.
Jobson Alves afirmou que em 2014 foi assinado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Corpo de Bombeiros, a associação e a prefeitura para que tudo fosse resolvido, porém desde então nada foi resolvido. O Shopping Edson Diniz tem 336 lojas e mais de 1.200 funcionários, segundo levantamento da associação.
A reportagem entrou em contato com Instituto de Previdência dos Servidores Municipais de Campina Grande (Ipsem), dono do prédio do shopping e foi informada que a prefeitura não é responsável por qualquer reparo no local. Segundo o Instituto, existe uma uma determinação judicial que cede o local e a responsabilidade por qualquer reparo e manutenção à associação dos comerciantes.
Imagem

Jornal da Paraíba

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