Comércio de produtos piratas não será favorecido

Os ambulantes que comercializam produtos piratas não serão beneficiados pelos novos shoppings que devem ser construídos pela prefeitura. Segundo Lucius Fabiani, a decisão foi tomada porque o “governo não pode compactuar com atividades ilícitas, já que a venda de materiais falsificados é crime previsto em lei”.

“A mercadoria que esses ambulantes comercializam são produtos piratas e outros são produtos perecíveis. Esse tipo de comércio não pode ser feito nos shoppings populares. A Prefeitura não pode apoiar a pirataria”, disse o secretário.

O secretário informou ainda que existem os chamados 'corretores de obras públicas', que são pessoas que receberam os boxes dos shoppings populares, mas vendem ou alugam os espaços. “Sabemos da existência dessas pessoas. Essa também é uma das razões que não vamos construir shoppings populares no Centro. Sabemos que o número de ambulantes cresce porque aumenta o comércio da pirataria. Os comerciantes têm direito ao trabalho, mas isso deve ser feito na legalidade ”, observa.

Dados da Sedurb mostram que existem cerca de 1.200 ambulantes trabalhando no Centro. Um deles é o vendedor Francisco das Chagas, que trabalha na Lagoa há sete anos, com vendas de óculos e acessórios para celulares.