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VIDA URBANA

Comércio eletrônico: presidente da ACCG diz que empresas são carentes de profissionais

Para Marcos Procópio, é preciso que instituições de ensino ofereçam formação acadêmica para quem pretende atuar no setor.

Publicado em 20/03/2018 às 19:20


                                        
                                            Comércio eletrônico: presidente da ACCG diz que empresas são carentes de profissionais

Em entrevista à CBN Campina Grande, nesta terça-feira (20), o presidente da Associação Comercial e Empresarial da cidade (ACCG), o empresário Marcos Procópio, manifestou preocupação com a falta de formação profissional para inserir trabalhadores nesse novo mercado de trabalho. Segundo Procópio, é preciso que as instituições de ensino técnico e superior ofereçam formação acadêmica para quem pretende atuar no comércio eletrônico.

Para Marcos, a atuação das universidades é fundamental na formação de profissionais de marketing digital, gerente de comércio eletrônico e gerente de logística, por exemplo. Ele ressaltou que a sociedade desenvolveu um novo modelo de consumo baseado na internet.

Para o presidente da ACCG, o empresariado local precisa se estruturar para atender às exigências do consumidor online. “Hoje, a concorrência não é apenas local. Ela está na China e nos EUA, por exemplo, de onde vem a maior parte das compras online, e que podem ser alcançadas em frações de segundo, apenas com um toque na tela do celular”, ressaltou Procópio, acrescentando que o mercado está diante da “geração conectada”, que tem no jovem o seu principal consumidor

Crescimento

Ainda na entrevista a jornalista Valéria Assunção, Marcos Procópio classificou o crescimento do comércio eletrônico no Brasil como uma tendência que se confirma anualmente. A tendência para 2018 é que o e-commerce brasileiro continue crescendo dadas as expectativas de recuperação da economia e da diminuição do índice de desemprego.

Para Marcos, outro fator que indica essa tendência é o crescimento acumulado de 88% sobre o faturamento do comércio eletrônico nos últimos 4 anos, devendo faturar R$ 70 bilhões este ano.

Marketplace

Para Marcos Procópio, a tendência é que os modelos de marketplace aumentem seu poder de  concentração sobre os negócios no Brasil, se constituindo num forte concorrente para os pequenos negócios. Estas ferramentas online se apresentam como verdadeiros shopping centers que vendem todo tipo de produto, de eletrônicos a peças de carro.

“Os empresários precisam estar atentos a essas transformações da economia e aos novos modelos de negócios online”, acrescentou para sublinhar que a Associação Comercial tem realizado eventos para sensibilizar e atualizar a classe empresarial sobre o avanço das tecnologias na economia, principalmente no comércio de eletrônicos, roupas, cosméticos e calçados.

Imagem

Josusmar Barbosa

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