VIDA URBANA
Consciência Negra: a força feminina nos quilombos da Paraíba
No Dia da Consciência Negra, trazemos histórias de luta de mulheres negras, quilombolas e que buscam uma sociedade mais justa.
Publicado em 20/11/2015 às 16:00
Leonilda, Teresinha e Rejane. Idades distintas, mas unidas por um ideal: uma sociedade mais justa para elas e para as respectivas comunidades que representam. A história das três exemplifica um pouco da luta de mulheres que lideram 10 das 39 comunidades quilombolas na Paraíba, segundo a Associação de Apoio às Comunidades Afrodescendentes (AACADE). Contudo, a estimativa da Organização Não-Governamental é que mais da metade dos quilombos tenham mulheres a frente da organização dos grupos.
Hoje, data em que se comemora o Dia da Consciência Negra, a reportagem do JORNAL DA PARAÍBA mostra que a luta de Leonilda, Teresinha e Rejane vai além do reconhecimento legal da terra onde moram, de onde vêm suas raízes, mas a busca por uma sociedade mais justa, onde Leonilda possa entrar em um restaurante sem atrair olhares curiosos de quem parece que está vendo um ser de outro planeta; onde Teresinha não encontre ‘nãos’ e portas-fechadas quando procura a Câmara Municipal e prefeitura do seu município para cobrar melhorias na escola da comunidade; uma sociedade, enfim, onde Rejane possa assegurar sua identidade de mulher, de negra, que ao exibir o cabelo e a cor da pele, não seja rechaçada, mas vista como alguém que representa e lembra a força de tantas ‘Dandaras’ que viveram e vivem em nosso país até hoje.
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