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VIDA URBANA

Conselheiros tutelares paralisam atendimentos por 48 horas em CG

Vinte conselheiros de Campina Grande pedem melhores condições de trabalho, equipamentos e denunciam atraso nos salários em um mês.

Publicado em 23/11/2010 às 9:24

João Paulo Medeiros
Do Jornal da Paraíba

Pela segunda vez este ano, os quatro conselhos tutelares de Campina Grande decidiram paralisar as atividades. Os 20 conselheiros pedem melhores condições de trabalho, equipamentos e denunciam atraso nos salários em um mês. A partir de hoje, atividades investigativas e de acompanhamento de crianças e adolescentes do município estão suspensas e apenas os casos emergenciais de estupro, exploração e espancamento serão atendidos.

A decisão pelo movimento recebeu a adesão de toda a categoria e afetará os serviços dos Conselhos Norte, Sul, Leste e Oeste. De acordo com os conselheiros, falta internet, materiais de limpeza, telefone e até papel higiênico para o funcionamento das unidades.

“Nós estamos parando porque não há estrutura suficiente para o funcionamento. O nosso pagamento está atrasado em um mês, deveríamos ter recebido entre o dia 5 e o dia 10, mas até agora não recebemos”, asseverou uma das coordenadoras da entidade, Isolda Fragoso.

Segundo ela, as linhas telefônicas foram cortadas e falta uma equipe técnica formada por profissionais especializados, para o acompanhamento das crianças e adolescentes. “A nossa paralisação não é apenas uma questão de salário. Mesmo que o salário seja liberado continuaremos parados, porque não há estrutura para o bom funcionamento dos conselhos”, acrescentou Isolda.

Em junho deste ano, os conselheiros já tinham denunciado a falta de equipamentos e de condições de trabalho das equipes. Eles chegaram a passar quase um mês parados e muitos dos casos deixaram de ser atendidos, por conta do movimento.

Por outro lado, o secretário de Assistência Social de Campina Grande, Robson Dutra, desmentiu a existência das deficiências apresentadas pela categoria, mas admitiu o atraso nos salários.

“O salário está atrasado realmente, mas será pago na próxima quarta-feira. Quanto à estrutura lá tem carro, gasolina, telefone, computadores e todas as condições de trabalho. Inclusive nós reajustamos os salários deles há quatro meses e hoje cada um ganha três salários mínimos”, afirmou o secretário.

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Jornal da Paraíba

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