icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Conselho de Segurança em CG

Conselho Municipal  será um órgão deliberativo que terá a função de propor políticas públicas na área da segurança pública.

Publicado em 18/12/2013 às 6:00 | Atualizado em 11/05/2023 às 15:29

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, anunciou ontem a criação do Conselho Municipal de Segurança Pública, que vai reunir 25 entidades para discutir e propor ações de combate à violência. O anúncio foi feito na manhã de ontem no auditório da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), durante a solenidade de assinatura do projeto de lei que cria o Conselho.

O gestor pretende ainda ampliar a abrangência da Guarda Municipal para intensificar a vigilância no Centro da cidade.

O projeto de lei, de autoria do executivo, segue em caráter de urgência para apreciação da Câmara Municipal e deve ser votado amanhã na sessão que encerra as atividades do Legislativo em 2013. De acordo com a proposta, o Conselho será um órgão deliberativo que terá a função de propor políticas públicas na área de segurança, além de cobrar e fiscalizar as ações dos órgãos públicos que atuam no setor.

“O que queremos é democratizar a discussão em torno da segurança pública, que é uma preocupação de todas essas entidades. Compreendemos pelo texto da Constituição Federal que a segurança pública é dever do Estado, mas nós queremos ajudar no que depender da prefeitura contribuir para a melhoria da segurança pública, claro que de forma suplementar. Vai ser a sociedade toda discutindo ações estratégicas de segurança pública na cidade”, explicou Romero.

O Conselho será composto por 25 entidades, entre órgãos públicos e instituições vinculadas à sociedade civil organizada.

A prefeitura terá direito a cinco cadeiras, enquanto as demais entidades terão um representante cada. As polícias Militar, Civil e Federal, além do Corpo de Bombeiros, também terão direito a indicar representantes, além da Câmara, Ministério Público, sindicatos, entidades de classe e religiosas.

Uma das defensoras do projeto é a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), que há 3 meses vem discutindo a proposta com a prefeitura. De acordo com Tito Motta, presidente da entidade, a ideia é uma resposta contra a onda de arrastões e assaltos que vem gerando transtornos para os comerciantes e a população. “Todos sentem o clima de insegurança e isso se reflete no comércio. Precisamos acalmar essa sensação de insegurança e o Conselho será um canal privilegiado para apresentar nossos pleitos”, disse Tito.

AÇÕES

Entre as ações anunciadas pelo prefeito na área de segurança está a ampliação da iluminação pública com a instalação, em 2014, de lâmpadas de Led nas principais via de acesso, além de investimentos na construção de áreas de esporte e lazer e na geração de emprego e renda. Romero quer ainda intensificar as ações da guarda municipal e de vigilância de trânsito.

“Quanto a segurança da área central da cidade, vamos delegar essa responsabilidade à guarda municipal e estamos discutindo uma forma remuneratória adicional de fazê-lo, porque a guarda municipal na parte central ajude a inibir, assim como o policiamento de trânsito que será mais rígida e mais rigorosa”, apontou. Uma manifestação contra o aumento da violência está sendo agendada para amanhã em Campina Grande, através das mídias sociais.

PREFEITO VAI COBRAR INSTALAÇÃO DE CÂMERAS

Durante a assinatura do projeto, Romero afirmou ainda que vai cobrar do governo do Estado a implantação de um projeto de monitoramento por câmera específico para os órgãos de segurança pública, além do monitoramento já realizado pela Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP).

“Vamos cobrar do governo do Estado a implantação de câmeras de monitoramento, até porque como deputado federal destinamos R$ 5,5 milhões para colocar monitoramento eletrônico em toda a cidade de Campina Grande dos quais R$ 1,5 milhões já está na conta do Estado a quase um ano. Vamos cobrar, porque isso é uma parceria, mas que nós temos que agir de forma pró-ativa. É uma ação compartilhada”, defendeu o prefeito.

Romero comentou ainda a possibilidade de criar a Secretaria Municipal de Segurança. “Não está descartada, nós pegamos um ano de muita dificuldade e toda estrutura a mais enseja custo. Vou discutir internamente a possibilidade de unir algumas secretarias e a possibilidade de talvez criar a Secretaria de Segurança Pública, que pode ser um órgão estratégico e ajudar de forma suplementar”, avalia.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp