VIDA URBANA
Conselho propõe identificação em capacete
Medida visa identificar motociclistas por meio de adesivos contendo númeração da placa das motociletas nos capacetes.
Publicado em 14/02/2014 às 6:00 | Atualizado em 23/06/2023 às 12:24
Os motociclistas que circulam no trânsito de Campina Grande poderão ser obrigados a usar adesivos nos capacetes com o número da placa do veículo para facilitar a identificação em casos de fiscalização ou ocorrências. A proposta será discutida na próxima reunião do Conselho Municipal de Segurança Pública, agendada para terça-feira, 18. A meta do programa 'Motoqueiro Legal' é implementar a nova regra de identificação em cerca de 30 mil motocicletas.
O objetivo da medida é agilizar a identificação do veículo através do uso das câmeras de monitoramento instaladas no centro da cidade, segundo informou o vice-prefeito Ronaldo Cunha Lima Filho, presidente do conselho e autor da proposta. “Nossa intenção é fazer com que todos os motoqueiros de Campina Grande, sejam eles profissionais ou particulares, tenham a identificação tanto nos capacetes dos condutores quanto do carona, facilitando o monitoramento”, explicou.
Ainda segundo Ronaldo Filho, a distribuição dos adesivos deverá ser feita pela Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP). Serão disponibilizados oito adesivos para cada motocicleta, sendo quatro para o capacete do condutor e quatro para o capacete do carona. Os motociclistas terão um prazo de seis meses para se adequarem à norma, a partir da início da vigência do projeto.
“Os motociclistas serão convocados para comparecer à STTP num período de seis meses, sendo chamados gradativamente a partir da numeração da placa da moto. Vamos definir ainda o formato desse adesivo, que deverá ser legível, resistente e feito com material refletivo para possibilitar a identificação no período noturno”, explicou o vice-prefeito. Também será analisado pelo Conselho qual tipo de punição será aplicada para quem não adotar a identificação.
Ronaldo Filho espera contar ainda com a contribuição da população para que o projeto seja efetivado. “Sabemos que a maioria esmagadora dos condutores são pessoas de bem, mas no meio existe os que usam o capacete para cometer crimes, isso é estatístico. Temos certeza que teremos o apoio da sociedade, que não tem o que temer”, afirmou.
A medida valerá também para mototaxistas e poderá contribuir para criar um banco de dados sobre os condutores que atuam no setor, principalmente com o cadastramento dos mototaxistas clandestinos.
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