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VIDA URBANA

Consumismo infantil: pais devem ensinar valores e impor limites

Segundo psicóloga, pais podem tomar medidas simples para evitar a necessidade de consumo em excesso.

Publicado em 08/12/2017 às 7:00 | Atualizado em 08/12/2017 às 11:52


                                        
                                            Consumismo infantil: pais devem ensinar valores e impor limites


				
					Consumismo infantil: pais devem ensinar valores e impor limites
Muitos consumidores aproveitam o fim de ano para gastar – impulsionados pelo décimo terceiro salário, o gasto com itens de consumo explode no período. Muitos pais veem, também, o Natal como momento ideal para presentear os filhos – segundo pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado da Paraíba, (Fecomércio-PB), 47,07% dos pais paraibanos pretendem dar presentes às crianças neste Natal. Mas até que ponto o consumismo infantil deve ser estimulado e quando ele se torna um problema?

Os filhos até podem ganhar presentes em datas comemorativas como Natal, Dia das Crianças e aniversários mas, de acordo com a psicóloga Lívia Vieira, do Hapvida, o problema é quando os presentes começam a chegar sem motivo ou apenas para que a criança se acalme. Uma estratégia que os pais podem tomar é atrelar os mimos a um senso de responsabilidade. “Presente significa ganhar algo e, para se ganhar, são necessários comportamentos que levem a esse merecimento”, avalia.

Conforme a psicóloga, os pais podem adotar medidas simples como relacionar os presentes a metas cumpridas. “Esses presentes podem vir condicionados por acordos e barganhas”, explica. “Por exemplo, é obrigação da criança estudar; tirar boas notas; auxiliar aos pais. Tais artifícios podem ser utilizados como incentivo para merecer os presentes”, aconselha a profissional.

Os próprios pais devem, entretanto, se policiar para demonstrar aos filhos que bens materiais não são conquistados facilmente, ao bel-prazer. “Os pais são os maiores exemplos para os filhos, então é importante que haja orientação, diálogo e sobretudo demonstração prática às crianças acerca do valor e da importância do dinheiro e dos ganhos de economizar”, diz Lívia Vieira.

Quando o consumo se transforma em doença

O momento em que a necessidade de ganhar presentes se torna excessiva, de acordo com a psicóloga, deve acender uma luz de alerta para os pais. “A oniomania, que é uma doença conhecida popularmente como compulsão por compras, pode se manifestar na infância. Nesses casos, é importante buscar auxílio profissional com psicólogo ou psiquiatra”, avisa.

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Marcelo Lima

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