VIDA URBANA
Cooperativas têm opiniões distintas
Presidentes de cooperativas divergem do Ministério Público, sobre decisão que proíbe renovação contratual.
Publicado em 10/10/2012 às 6:00
Enquanto o representante do Ministério Público indicou que as duas cooperativas estavam impedidas pela Justiça de renovarem seus contratos, os representantes das duas instituições deram versões diferentes sobre o caso. Enquanto que Paulo Ramos, representante jurídico dos anestesistas, explicou que os profissionais cooperados não aceitam assinar um contrato individual por já terem dois vínculos públicos, o limite imposto pela lei, José Ricardo, representante dos ortopedistas, confirmou que sua categoria tem documentos que garantem a renovação do vínculo.
“Não há a possibilidade dos anestesistas assinarem um contrato individual porque eles já têm dois vínculos públicos. Dessa forma, o cooperado não pode fazer nada. O Tribunal de Contas não aceita ter um terceiro contrato. Como essa decisão não cabe mais recurso, o que podemos prever é que muitos médicos deixarão de atender”, explicou Paulo Ramos.
Já o presidente da Cooperativa dos Ortopedistas afirmou que após o contato que a entidade fez com o Governo Estadual, a permanência desses profissionais no Trauma será renovada.
“Nós vamos continuar atendendo normalmente porque nosso departamento jurídico está com todos os documentos que garantem o atendimento”, destacou Ricardo Amorim.
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