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VIDA URBANA

Coronel dos Bombeiros da PB é preso durante operação que investiga fraude em laudos

José Carlos de Souza Nóbrega estava com uma arma sem registro.

Publicado em 23/08/2019 às 9:47 | Atualizado em 23/08/2019 às 16:01


                                        
                                            Coronel dos Bombeiros da PB é preso durante operação que investiga fraude em laudos
(Foto: Antônio Vieira/TV Cabo Branco)

				
					Coronel dos Bombeiros da PB é preso durante operação que investiga fraude em laudos
Prisão aconteceu na casa do coronel dos Bombeiros, na Praia do Poço (Foto: Antônio Vieira/TV Cabo Branco).

Alvo da operação que investiga um esquema de fraude em emissão de laudos do Corpo de Bombeiros da Paraíba, o coronel da corporação José Carlos de Souza Nóbrega foi preso na manhã desta sexta-feira (23). A prisão aconteceu na casa dele, na Praia do Poço, após ele ter sido flagrado com uma arma sem registro.

Além do coronel Nóbrega, também é alvo da ação o engenheiro civil Diego da Silva Castro. Os dois são são investigados por crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro. A ação é coordenada pelo NCAP (Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial) do Ministério Público e conta com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

De acordo com as investigações, José Carlos de Souza Nóbrega seria responsável por um esquema de propina para liberação de alvará do Corpo de Bombeiros nos projetos de segurança contra incêndio e pânico da Diretoria de Atividades Técnicas (DAT), juntamente com o engenheiro civil, que funcionaria como intermediário da suposta correção de projetos mediante pagamento.

A operação cumpriu mandados em endereços ligados aos dois supeitos em João Pessoa e também em Cabedelo. O coronel não era alvo de ordem de prisão, mas foi detido por porte ilegal. O advogado do oficial, Cláudio Meneses, informou que José Carlos deve ser liberado após pagar fiança.

Segundo ainda investigações do NCAP, os valores variavam de R$ 100 até R$ 20.000, dependendo do tamanho do estabelecimento. As suspeitas surgiram por que, entre outras coisas, Diego teria confeccionado entre 2013 e 2018 nada menos que 230 projetos de incêndio.

O Corpo de Bombeiros disse, através da assessoria de imprensa, que até o momento não tem informações mais aprofundadas sobre o assunto e o órgão está analisando a situação.

A DC Engenharia, empresa de Diego da Silva Castro, divulgou uma nota afirmando que está à disposição para qualquer esclarecimento à Justiça. Disse também que atua com "responsabilidade e lisura". e nunca causou prejuízo ao poder público.

Imagem

Jhonathan Oliveira

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