VIDA URBANA
Corpo de Bombeiros realiza perícia em fábrica de fogos de Cajazeiras
Trabalho será realizado por dois oficiais a partir desta quinta-feira (14). Local está isolado pela PM.
Publicado em 13/10/2010 às 14:17
Da Redação
Com Secom-PB
O tenente-coronel Vilmar Dias de Oliveira e o capitão Nazareno de Oliveira Morais, ambos do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba, estarão nesta quinta-feira (14) na cidade de Cajazeiras com o objetivo de realizar a perícia na residência do sargento reformado da Polícia Militar, Arimatéia de Souza, onde funcionava uma fábrica de fogos de artifício, que explodiu na manhã desta quarta-feira (13) provocando a morte do militar, destruindo várias casas, veículos e ainda deixando seis pessoas feridas.
Os dois oficiais foram designados pelo tenente-coronel José Jobson Ferreira, diretor de Atividades Técnicas do Corpo de Bombeiros, após contato mantido com o comandante da Corporação, coronel Ricardo Rodrigues. O resultado da perícia deverá ser divulgado dentro de 15 dias.
Enquanto isso, o comandante do Batalhão do Corpo de Bombeiros, em Cajazeiras, 1º tenente Danilo Ramalho Leite, recebeu a incumbência de manter contato com o comandante do 6º BPM com o objetivo de solicitar o isolamento da área, já que ainda existem fogos no local. Ao comando do Exército Brasileiro na Paraíba, será solicitada a retirada do material existente, como também uma vistoria com o objetivo de evitar novo acidente.
Um decreto presidencial de 28 de janeiro de 1965 regulamenta a fiscalização de produtos controlados. No capitulo V , o decreto atribui ao antigo Ministério do Exército a incumbência de decidir sobre o registro de empresas civis que se especializem na fabricação, recuperação, manutenção, utilização industrial, manuseio, exportação, importação, armazenamento e comércio de produtos controlados, inclusive as fábricas de artifícios pirotécnicos.
Levantamento dos pontos de fabricação e comercialização de fogos
Ao Corpo de Bombeiros cabe a ação preventiva no caso de solicitado e na emissão de certidão, o que não aconteceu com a fábrica de fogos de artifício em Cajazeiras, que funcionava de maneira clandestina, sem nenhum tipo de registro.
A explosão da fábrica aconteceu por volta das 6h, no bairro dos Remédios. As causas ainda são desconhecidas. No local, três casas foram destruídas e ainda cerca de cinquenta moradias próximas foram atingidas. O estrondo foi ouvido a mais de 10 quilômetros de distância. O corpo do sargento reformado Arimatéia de Sousa ficou carbonizado.
O coronel Rodrigues, Comandante do Corpo de Bombeiros enviou vários oficiais para fazer os levantamentos do acidente e a realização de uma operação na cidade de Cajazeiras. O objetivo é descobrir e desativar todos os pontos de fabricação e comercialização de fogos de artifício.
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