VIDA URBANA
Corpo de comerciante assassinada é encontrado em um canavial
De acordo com o delegado Walter Brandão, foram encontrados vários ossos espalhados pelo local, entre eles o crânio.
Publicado em 24/05/2016 às 14:33
O corpo da comerciante Maria Arcanjo da Silva, morta no dia 27 de abril na Grande João Pessoa, foi encontrado nerta terça-feira (24) em um canavial na cidade de Santa Rita. De acordo com o delegado Walter Brandão, foram encontrados vários ossos espalhados pelo local, entre eles o crânio, e roupas da vítima.
O suspeito de assassinar a comerciante, Anônio Alves de Morais, ex-vereador de Santa Rita, explicou que o filho dele havia deixado o corpo no local onde a polícia o encontrou. "Eu trouxe ela morta para o local onde eu já apresentei. Ele quem foi que disse que ia trazer o corpo de lá para aqui", contou. O corpo vai ser encaminhado ao Instituto de Polícia Científica da Paraíba (IPC), onde serão realizados exames de DNA.
As buscas pelo corpo da comerciante, que era da cidade de Itapororoca, no Litoral Norte, estavam sendo realizadas desde o dia 19 deste mês, logo após Antônio e a esposa terem sido presos no Ceará no dia 18.
Segundo Antônio, o crime aconteceu "por ciúme" de um possível interesse da comerciante por sua mulher. O suspeito afirmou que assassinou Maria Arcanjo com uma corda em um local próximo ao aeroporto Castro Pinto; o filho dele estava no carro no momento do crime. "Uma hora depois o arrependimento bateu. Fiquei doidinho", disse.
Vítima ia cobrar dinheiro da venda de uma casa, diz polícia
Segundo a delegada Ranielle Vasconcelos, responsável pelo caso, Antônio e a mulher confessaram que assassinaram a comerciante, que morava em Itapororoca e era conhecida na cidade como 'Lourdes'. A delegada informou que a vítima teria vendido uma casa para o casal e foi morta quando seguia para João Pessoa para receber o pagamento.
“A equipe investigativa da 7ª Delegacia Seccional recebeu há cerca de 20 dias a denúncia do desaparecimento da comerciante Maria Arcanjo da Silva. A partir daí, começamos um verdadeiro rastreamento dos passos do casal que havia negociado a venda de uma casa com a comerciante. Conseguimos identificar através das imagens do circuito interno de um banco que os suspeitos efetuaram saques na conta da vítima”, esclareceu a delegada. Com base nesses indícios, a delegada Ranielle Vasconcelos pediu a prisão preventiva do casal.
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