VIDA URBANA
Correios tem mutirão para agilizar entregas
Plano de ações foi anunciado pela direção regional da empresa, que garante entrega das correspondências acumuladas em 30 dias.
Publicado em 14/03/2014 às 6:01 | Atualizado em 18/07/2023 às 14:32
Os funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) terão que fazer horas extras e mutirões aos sábados e domingos para desencalhar os 2,5 milhões de objetos acumulados devido à greve na Paraíba. O plano de ações foi anunciado ontem pela direção regional da empresa, que garante que em até 30 dias todas as correspondências acumuladas serão entregues, normalizando o serviço em todo o Estado.
De acordo com a assessoria de imprensa da ECT, do total de 2,5 milhões de objetos acumulados, 96% são cartas simples, 3,6% cartas registradas e 0,4% encomendas via Sedex e Pac.
No período de paralisação, os serviços de entrega continuaram de forma emergencial, tendo em vista que apenas aproximadamente 30% do efetivo estava disponível. A greve teve início no dia 30 de janeiro e foi considerada ilegal pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) na última quarta-feira.
Segundo a diretoria, todas as ações que serão desenvolvidas a partir de agora já faziam parte do plano de continuidade de negócios adotado pela empresa no período de paralisação. A partir de hoje, esse plano terá o reforço de todos os empregados que aderiram à greve e que retomam as atividades. Com relação às horas extras e mutirões a serem realizados nos fins de semana, a direção da empresa informou que estes serão definidos caso a caso entre os gestores das áreas operacionais e os empregados que aderiram à paralisação.
Atualmente, a diretoria regional da Paraíba conta com o efetivo de 1.645 funcionários e, com todos trabalhando normalmente, a empresa informou que a previsão é de no máximo 30 dias, mas que antes disso talvez já esteja tudo regularizado.
Para a população, o retorno das atividades dos Correios é um alívio após meses de juros e corre-corre atrás de faturas que não chegavam. Uma das pessoas que está feliz com o retorno é a aposentada Marluce de Sousa. Ela sempre paga todas as suas contas e de seus filhos e relatou que no período de paralisação dos serviços dos Correios, chegou a pagar até R$ 200 de juros por atrasos excessivos em faturas de cartão.
“Teve uma fatura que eu tinha que pagar de R$ 1 mil que paguei quase R$ 200 de juros. Eu acho que vai ser ótimo esse retorno porque a população não terá mais o transtorno de correr atrás de faturas. Com certeza a normalização das atividades facilitará muito não só a minha vida, mas a vida de todos”, opinou.
Comentários