VIDA URBANA
Cresce apreensões de animais silvestres
Números do Batalhão de Policiamento Ambiental mostram que a quantidade de apreensões passou de 1.711 para 2.262.
Publicado em 17/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 26/05/2023 às 17:33
O número de apreensões de animais silvestres têm crescido na Paraíba. De 2012 a 2013, o aumento foi de 32,2%, passando de 1.711 apreensões em 2012 para 2.262 ano passado.
De acordo com o major Jomário Fernandes, subcomandante do Batalhão de Policiamento Ambiental, das 2.262 apreensões realizadas no ano passado, 76,9% foram de aves (1.740), 13,2% de répteis (300) e 9,8% de mamíferos (222) e a maioria ocorreu graças a operações que culminaram com as apreensões, desencadeadas, por denúncias anônimas, e principalmente após o lançamento da 'Operação Resgate'.
Além disso, a preferência dos traficantes é pelas aves, devido a facilidade no transporte, sendo os maiores centros desse comércio ilegal as feiras livres de João Pessoa, sobretudo Oitizeiro e Mercado Central. “É comum o comércio das aves nesses locais, por isso é preciso a consciência de quem pretende comprar. Só há venda, porque existe comprador”, completou.
Ainda segundo o major Jomário Fernandes, 207 espécies de animais silvestres estão ameaçadas de extinção no país. Mas na Paraíba, a espécie mais frequente nas apreensões são os pássaros Pinta Silga e Galo de Campina. Entre os mamíferos os mais frequentes nas apreensões são preguiças e os tatus. Já no caso dos répteis são as cobras, que surgem em imóveis residenciais e comerciais construídos próximos a área de Mata Atlântica, seus habitats naturais, tais como no Róger, Bancários e Cuiá.
Os animais apreendidos, que apresentam bom estado de saúde, são soltos em seus ambientes naturais, no entanto, os que apresentam ferimentos ou quaisquer outros sinais de problemas de saúde, são encaminhados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), em Cabedelo, para que se recuperem.
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