icon search
icon search
home icon Home > cotidiano > vida urbana
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

VIDA URBANA

Crescem acidentes com animais

Número de vítimas de acidentes com animais peçonhentos aumenta em João Pessoa; os dados são do Ceatox.

Publicado em 09/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 05/02/2024 às 16:27

O número de casos de pessoas vítimas de acidentes com animais peçonhentos vem crescendo este ano, segundo os dados registrados pelo Centro de Assistência Toxicológica (Ceatox), da capital. Dos meses de janeiro a junho, os casos envolvendo picadas de escorpiões, considerados os mais comuns, já chegaram a 1.085 notificações, 147 a mais que no mesmo período de 2013. O total de acidentes, incluindo os registrados com serpentes e aranhas chega a 1.171 acidentes, 136 a mais que no mesmo período do ano passado.

O Ceatox funciona em sistema de plantão 24 horas no Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Campus I, fornecendo apoio e atendimento com medidas preventivas para as vítimas de acidentes.

O coordenador adjunto do Ceatox, Luiz Carlos Costa, ressalta que mesmo não havendo uma avaliação definida sobre o que poderia ter causado este aumento no número de casos, é importante sempre reforçar a necessidade de prevenção por parte da população para evitar que esses acidentes aconteçam.

“Nós sabemos que a crescente invasão do homem aos ambientes desses animais acaba resultando mais nesses acidentes, além da falta de cuidados preventivos com o próprio ambiente onde vivem. É importante adotar alguns cuidados, principalmente nos períodos de pós-chuvas”, alerta.

Quanto aos escorpiões, principalmente, o coordenador lembra que são animais basicamente noturnos, que se alimentam de baratas e podem ser encontrados em ralos, terrenos baldios, locais com entulhos e lixo. Ou seja, quanto mais limpo o ambiente externo e interno da casa, melhor. A mesma orientação vale para evitar a presença de serpentes e aranhas, outros dois animais com registros de casos acompanhados pelo Ceatox. No caso dos trabalhadores e pessoas que moram nas áreas rurais, os cuidados precisam ser redobrados também com o uso de calçados e acessórios adequados diminuindo o risco de acidentes.

CEATOX ORIENTA VÍTIMAS DE PICADAS

Foi vítima de picada de algum animal peçonhento? O importante é procurar orientação ou atendimento médico se necessário. Para os casos de picadas de escorpião, serpentes e aranhas, o ideal é entrar em contato com o Ceatox e receber as primeiras orientações de como proceder. Em picadas de escorpião, por exemplo, os sintomas geralmente são considerados leves, mas com presença de dor ou ainda dormência no local por um período que pode variar de 24 a 48 horas. Se a intensidade dos sintomas for maior, a vítima poderá ser encaminhada pelo Ceatox à Clínica de Doenças Infectocontagiosas que funciona no próprio HULW.

“A atenção maior também deve ser dada quando o acidente acontecer com crianças e idosos, que formam o grupo de risco e que podem apresentar outros sintomas”, explica o coordenador adjunto do Ceatox, Luiz Carlos, que é farmacêutico. O importante também é evitar as chamadas receitas caseiras: alho ou fumo no local afetado, nem pensar.

Para quem está em João Pessoa, o acesso ao Ceatox pode ser realizado pessoalmente ou pelo telefone gratuito que funciona em sistema nacional: 0800 722 6001. O plantão na capital funciona 24 horas, com orientações também disponíveis pelos telefones (83) 3224-6688 e (83) 3216-7007. Quem está fora de João Pessoa, também pode acessar o serviço pelo telefone e receber as primeiras orientações antes de buscar atendimento médico em algum serviço de saúde. No Ceatox de João Pessoa, por exemplo, as orientações são apenas para casos envolvendo escorpiões, serpentes e aranhas. “Quem for vítima de ocorrências com outros animais deve procurar a rede de saúde”, lembra o coordenador.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp