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VIDA URBANA

Crescem registros de casos de virose em João Pessoa

Nas UPAs de Manaíra e Valentina, o número de pessoas com sintomas da doença chega a 70% dos atendimentos.

Publicado em 27/03/2015 às 7:32 | Atualizado em 16/02/2024 às 11:09

Coriza, dor de cabeça e febre, por vezes associada a diarreia e vômito, são sinais de que um quadro viral acabou de ser iniciado. De acordo com as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) de Manaíra e do Valentina, em João Pessoa, que têm uma média de 300 a 350 atendimentos diários, geralmente 50% das pessoas atendidas apresentam sintomas de virose, mas, neste mês, a média chegou a até 70% dos atendimentos. Segundo especialistas, esse aumento significativo de casos acontece devido às mudanças climáticas, características do início do período chuvoso.

Com uma tosse persistente, o pequeno Mateus Henrique, de 9 anos, ainda está se recuperando de uma gripe. Segundo a mãe, a cabeleireira Graça Moreira, não é incomum o menino ficar gripado, e isso se torna mais recorrente em períodos chuvosos. “Começaram essas chuvas e ele foi logo gripando”, revelou. Mãe de três filhos, Graça é experiente, e disse que basta os primeiros sintomas aparecerem para ela começar com tratamentos que, segundo ela, são 'tiro e queda'.

“Eu faço chás, aqueles xaropes caseiros e turbino a sua alimentação, associando isso a repouso para que ele fique bom. Ele ainda não está 100%, mas os tratamentos em casa sempre dão certo”, comentou, explicando o porquê de optar sempre tomar o máximo de medidas para a melhora acontecer ainda em casa. “Se a gente for trazer para o hospital toda vez fica complicado, né? Porque a gente sabe como tudo é difícil nos serviços de saúde. Graças a Deus, tudo tem funcionado”, afirmou.

Assim como ela, a educadora Maria Santana também é experiente em quadros de contaminação por vírus. O filho Pedro Jorge, de 2 anos, ainda apresenta os últimos sintomas de uma virose que está indo embora. Desta vez, ela veio forte, segundo a mãe. “Ele teve coriza e diarreia forte. Persistiu por alguns dias, mas ele já está melhorando. Não é difícil ele ficar assim”, disse. Ainda segundo a mãe, que foi ao Arlinda Marques esta semana para marcar uma pequena cirurgia para o seu filho, a imunidade do pequeno Mateus é boa, por isso a recuperação não demora a acontecer. “Faço tratamentos caseiros e não demora muito para ele melhorar”, comentou.

Segundo a pediatra Rosa de Lourdes Meirelles, as doenças virais ocorrem com mais frequência em períodos sazonais, e, principalmente para quem tem alergias, as mudanças de tempo são quase sempre motivos para a chegada da doença. “Resfriados e diarreias virais são mais frequentes nesses períodos porque, com as chuvas, as pessoas tendem a ficar mais resguardadas em ambientes fechados. Crianças, por exemplo, que estão em escolas e creches, saem menos nas horas de intervalo, e isso propicia um maior contato de uns com os outros, e, quando um está doente, é quase certo os outros também serem contaminados”, explicou.

Os sintomas de uma virose podem ser múltiplos e, por isso, eles requerem atenção. De acordo com a médica, o ideal é ficar atento, observando se não passa de um resfriado e uma diarreia ou se esses sintomas persistem por muito tempo, sem melhoras significativas. “Basicamente a hidratação, a boa alimentação e tratamento da febre por meio de medicamentos são o suficiente para que em menos de uma semana os sintomas desapareçam. Contudo, se eles persistirem, o ideal é procurar um médico para que eles sejam investigados, porque, se tiver manchas na pele, se mesmo sem a febre a criança fica fraca e sem brincar, se aparecer sangue nas fezes, lesões na boca, pode ser que haja uma queda na imunidade e é preciso que se procure um médico para um tratamento mais eficaz”, aconselhou.

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Jornal da Paraíba

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