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VIDA URBANA

Crescimento da construção aumenta quantidade de entulho em JP

Em 2011, foram aproximadamente 36 mil notificações da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) a empresas.

Publicado em 17/01/2012 às 8:00


O setor da construção civil cresceu vertiginosamente nos últimos anos em João Pessoa. Com ela cresceu também o acúmulo de entulho proveniente das obras espalhadas em diversos bairros da capital. Em 2011, foram aproximadamente 36 mil notificações da Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur) a empresas do setor que deram destinação irregular aos resíduos da construção e demolição.

O número supera a média dos anos anteriores e chega a 69,23% das notificações aplicadas a empresas construtoras nos últimos cinco anos, segundo levantamento parcial realizado pelo coordenador de Varrição e Coleta da Emlur, José Araújo. “Em cinco anos, notificamos cerca de 52 mil geradores de resíduos sólidos. Mensalmente, em 2011, a média teve uma variação entre 2.500 a 3 mil autuações”, afirmou.

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de João Pessoa (Sinduscon-JP), Irenaldo Quintans, afirmou desconhecer que construtoras civis na capital estejam acondicionando irregularmente os resíduos da construção e demolição. “Cada obra tem seu plano de despejo dos resíduos e todas cumprem à risca. Não tenho informações de que alguma esteja sendo multada por isso”, garantiu.

Embora o município de João Pessoa disponha de Usina de Beneficiamento de Resíduos Sólidos da Construção Civil, a Usiben, explica o coordenador da Emlur, os espaços públicos continuam frequentemente sendo usados para deposição irregular de entulhos de construção. “A Usiben transforma todo o material resultante de demolição, reforma e construção em pó de brita, cascalhinho, brita 19 e brita 25, usados em obras da Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP) como pavimentação de ruas e avenidas, o que minimiza custos para a gestão municipal”, afirma.

Dentre os maiores poluentes de terrenos baldios, encostas de rios e córregos despejados clandestinamente pelas empresas da construção civil estão argamassa, concreto, cerâmicas e pedras. Além dessas, restos de material como cal, ferro, plástico de embalagens e latas também são abandonados impunemente, sem o menor zelo pelo meio ambiente.

Segundo José Araújo, antes de receber o alvará para início da obra, a construtora tem que entregar o plano de gestão da obra, que inclui, dentre outras explicações ao órgão, como serão destinados os resíduos sólidos do empreendimento. “O problema é que mesmo com o plano elaborado, dentro da lei, muitos preferem o caminho mais fácil de jogar em áreas proibidas”, explicou.

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Jornal da Paraíba

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