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VIDA URBANA

Criança sofre queimaduras após ingerir suco Ades

Menino de 7 anos teve queimaduras na boca. Vigilância Sanitária suspendeu venda de produtos.

Publicado em 19/03/2013 às 19:47

Um menino de 7 anos apresentou queimaduras na região labial após ingerir um suco de uva da marca Ades na noite desta segunda-feira (18). “Quando a mãe deu o suco ao filho, com duas horas depois ele apresentou a queimadura. Ela contou que só fez associação entre a queimadura e a ingestão do suco dessa marca após ler uma notícia semelhante”, disse o delegado Magno Toledo, plantonista da 9ª Delegacia Distrital, em João Pessoa, onde o caso foi registrado. A assessoria da Ades informou que o problema se restringe a um lote específico do suco de maçã.

Magno Toledo afirmou ainda que o menino estava normal. “No entanto, pedi para que a mãe fizesse exames no Instituto de Medicina Legal, porque se queimou os lábios, e se essa queimadura foi causada pela ingestão do suco, certamente comprometeu outros órgãos da criança, como o esôfago, por exemplo”, acrescentou.

O delegado Magno Toledo informou que o caso será investigado pela 3ª Delegacia Distrital. “Um inquérito será aberto para apurar se a criança teve essa queimadura, cuja dimensão vai ser apontada pelos exames, por causa do suco ou não", finalizou.

Apesar disso, através de nota, a Unilever, que tem respondido pela Ades sobre o assunto, comunicou que o problema de qualidade limita-se a 96 unidades de Ades sabor maçã, 1,5 litros, lote AGB25, produzidas na linha TBA3G na fábrica de Pouso Alegre e distribuídas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. A assessoria informou ainda que já tomou conhecimento do caso paraibano, mas que não há comprovação de que o suco de uva tenha causado problemas.

A gerente de alimentos da Vigilância Sanitária da Paraíba, Raquel Ataíde, disse que um comunicado foi enviado a todos os estabelecimentos do estado para que retirem das prateleiras todos os produtos da marda Ades. "Nós estamos cumprindo o que manda a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que determinou a suspensão da comercialização de todos os produtos dessa marca".

Raquel Ataíde disse que ainda desconhecia o caso, mas considerou provável a possibilidade de a criança ter tido queimaduras por conta da ingestão do suco. "Inicialmente, apenas os lotes do suco de maçã apresentaram problemas. Depois, consumidores de outros estados começaram a se queixar de queimaduras com a ingestão de sucos de outros sabores da marca Ades. Por isso, eu considero bastante procedente tal possibilidade", afirmou.

A gerente de alimentos da Agevisa disse ainda que os produtos só passarão a ser vendidos nos estabelecimentos e supermercados paraibanos após análise feita pelo Laboratório de Saúde da Paraíba. "Iremos verificar o PH desses produtos. Quando sair o resultado dessas análises, que ainda não temos previsão, é que podemos dar o nosso parecer para a comercialização desses produtos ou não", acrescentou.

Procon

O Procon da Paraíba recolheu em João Pessoa, na tarde desta terça-feira (19), 567 litros de suco da marca Ades. A ação aconteceu em atendimento à resolução da Anvisa publicada no Diário Oficial da União da última segunda-feira (18), que determinou a suspensão da comercialização, em todo o país, de determinados sabores e tipos de sucos da marca.

Durante a tarde desta terça, fiscais do Procon visitaram cinco estabelecimentos na capital paraibana. Em dois deles, os produtos com comercialização suspensa pela Anvisa já não estavam mais à venda. Nos outros três, onde foi observada a comercialização, foram aplicados autos de constatação e os gerentes foram orientados.

“Advertimos os gerentes de que se os produtos voltarem às prateleiras antes de uma nova definição da Anvisa, o estabelecimento será multado e, como se trata de um crime contra a saúde pública, o responsável pode até ser preso”, ressaltou o secretário executivo do Procon-PB, Marcos Santos, que também participou da ação.

Orientações ao consumidor

A gerente de alimentos da Agevisa explicou ainda é que o consumidor não consuma nenhum produto da marca Ades. "Nós fazemos a nossa parte. No entanto, é superimportante que as pessoas sigam as recomendações dos órgãos de saúde e não consumam nenhum produto dessa marca. Essa é a única maneira segura que o consumidor tem para evitar acidentes alimentares", declarou.

Raquel Ataíde enfatizou ainda a importância de as pessoas que se sentirem prejudicadas pelo consumo dos produtos da marca Ades levar uma amostra para a Vigilância Sanitária do estado. "Para fazermos uma análise melhor e, assim, adotarmos as providências mais cabíveis", finalizou.

Nota da Unilever Brasil

Na data de ontem, 18.3.13, a ANVISA publicou a Resolução RE 1005, em que decidiu de forma preventiva suspender a produção de novas unidades de ADES na linha TBA3G, uma das 11 linhas de fabricação de ADES. A ANVISA também suspendeu a distribuição, comercialização e consumo de todos os lotes fabricados nesta linha TBA3G, identificados com as iniciais AG.

A Unilever informa que:

(i) o problema de qualidade, já informado ao público em 13.3.13, limita-se a 96 unidades de Ades sabor maçã, 1,5 litros, lote AGB25, produzidas na linha TBA3G na fábrica de Pouso Alegre;

(ii) desde o dia 13.3.13, nenhum produto fabricado na linha TBA3G foi distribuído ao mercado. A linha encontra-se inativa;

(iii) já identificou a causa do problema de qualidade e implementou as medidas corretivas correspondentes;

(iv) já iniciou o cumprimento das determinações da ANVISA publicadas no dia de hoje, incluindo a retirada do mercado das unidades produzidas na linha TBA3G;

(v) está colaborando com a ANVISA com o fornecimento de todas as informações necessárias para a revogação da interdição cautelar que possibilitará o retorno da fabricação na linha TBA3G, bem como a liberação para a distribuição, comercialização e consumo dos lotes de ADES com iniciais AG (exceto AGB25);

(vi) todos os demais produtos ADES não correspondentes aos lotes com iniciais AG permanecerão no mercado, encontrando-se em perfeitas condições para consumo.

Estamos seguros de que nossa plena colaboração com as autoridades pertinentes resultará em uma rápida solução para o benefício do consumidor.

Unilever Brasil

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Jornal da Paraíba

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