VIDA URBANA
CRM da Paraíba desinterdita Trauminha de João Pessoa após constatar melhorias
Um dos blocos cirúrgicos foi interditado após fiscalização que encontrou até baratas.
Publicado em 01/03/2019 às 10:59 | Atualizado em 01/03/2019 às 17:59
Após inspeção in loco, o Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba (CRM-PB) resolveu revogar, nesta sexta-feira (1º), a interdição ética realizada do trabalho dos médicos que atuam no bloco cirúrgico Humberto Nóbrega do Complexo Hospitalar de Mangabeira Governador Tarcísio Buriy, mais conhecido por Trauminha. A desinterdição será iniciará a 0h deste sábado (2), quando o local poderá voltar a realizar cirurgias ósseas.
Conforme o auto de desinterdição, assinado pelo presidente do CRM-PB, Roberto Magliano de Morais, a desinterdição ética é decorrente das avaliações realizada pela equipe de fiscalização do conselho, comandada pelo médico João Alberto, na manhã desta sexta-feira, e conforme explicou o presidente, tem como objetivo preservar a dignidade do atendimento à população e a segurança do ato médico.
Segundo informações da assessoria do CRM_PB, a liberação do bloco foi autorizado após a direção da unidade realizar melhorias como o conserto do piso, a troca das calhas das luminária, adequações no gesso do teto e pintura das paredes, além de terem fechados buracos do teto.
O Trauminha de Mangabeira teve um dos blocos cirúrgico interditados no último dia 12 de fevereiro, após fiscalização do CRM-PB, que constatou uma série de irregularidades. A equipe de fiscalização constatou que havia graves problemas nas salas de cirurgia, como buracos no teto, infiltrações, ferrugem, mofo e até baratas, causando sérios riscos aos pacientes. Este bloco interditado possui quatro salas para cirurgias gerais. Com a interdição, aproximadamente 300 cirurgias deixarão de ser realizadas por mês.
A diretora-geral Ortotrauma, Fabiana Fernandes de Araújo, destacou que durante a interdição ética feita pelo CRM no bloco cirúrgico, no último dia 12, os procedimentos continuaram sendo realizados normalmente em outro espaço adequado existente na unidade. Desta forma, os pacientes não foram prejudicados.
“Nesse período fizemos várias cirurgias. Somente neste mês de fevereiro foram mais de 400 procedimentos cirúrgicos. Nós fizemos todos os procedimentos necessários e solicitados pelo CRM, chamamos a equipe de fiscalização aqui para atestar as mudanças. Adiantamos que, em breve, vamos começar a reestruturação de outro bloco cirúrgico”, acrescentou a diretora.
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