VIDA URBANA
Hospital de Bayeux é interditado por falta de esterilização em materiais
Problema recorrente, somente em 2018, a unidade foi interditada três vezes nos meses de março, novembro e dezembro.
Publicado em 09/01/2020 às 14:52 | Atualizado em 09/01/2020 às 18:57
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A falta de esterilização dos instrumentos e materiais utilizados diariamente no Hospital Materno Infantil João Marsicano, em Bayeux, fez com que o Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) e a Agência Estadual de Vigilância Sanitária interditassem a unidade hospitalar nesta quinta-feira (9). Aproximadamente dez partos são realizados todos os dias na unidade, com três destes sendo procedimentos cirúrgicos (cesáreas).
O diretor de fiscalização do CRM-PB, João Alberto Pessoa, afirmou que os problemas na central de esterilização do hospital são antigos e sempre ocorrem. Somente em 2018, a unidade foi interditada três vezes pelo órgão nos meses de março, novembro e dezembro.
“Infelizmente não podemos permitir que um hospital funcione sem uma central de esterilização. A informação que tivemos é que as máquinas já foram adquiridas, mas ainda não foram instaladas. Aguardamos contato dos gestores e a resolução do problema, para desinterditar o hospital o mais rápido possível”, disse.
João Alberto ainda garantiu que enquanto o período de intervenção estiver acontecendo, pacientes não poderão dar entrada para internações no hospital.
“Claro que os pacientes que estão internos terão toda a assistência necessária até a sua alta. Se chegar um paciente com risco de morte também será atendida. Mas, o hospital não tem condições de internar mais ninguém para que não haja um problema mais grave”, explicou.
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