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VIDA URBANA

Cura através da reza ainda atrai paraibanos

Uma rezadeira de Campina Grande, na Paraíba, é um exemplo vivo dessa tradição que passa de pai para filho.

Publicado em 09/09/2012 às 9:20


A fé sai das quatro paredes de um pequeno recanto da casa de dona Carminha e domina o espírito de quem vai visitar a rezadeira, que aprendeu sobre a tradição desde dos seus 7 anos.

Com os ramos na mão e a reza na ponta da língua, ela começa a benzer os fiéis contribuindo para que a cultura secular não se perca em um mundo que está cada vez mais moderno. Como ela, centenas de mulheres e homens se desdobram pelos cantos da Paraíba com o intuito de amenizar a dor de muitas pessoas que precisam de uma energia positiva para se restabeleceram espiritualmente.

Logo na entrada da casa de Maria do Carmo da Cruz, de 67 anos, mais conhecida como dona “Carminha”, imagens de santos protegem quem chega e quem sai do local. Dentro da residência, que fica no bairro do Jardim Quarenta, em Campina Grande, um espaço pequeno foi reservado para as rezas. É nesta pequena sala que a rezadeira começa suas orações. É lá também que o funcionário público de 60 anos Antônio Lopes se concentra para receber as bênçãos que vem do céu.

“Com dois te botaram. Com três, Jesus benzeria com as palavras de Deus Pai, o Espírito Santo e a Ave Maria”. Assim começa a reza de dona Carminha, que abre suas portas para receber quase 30 pessoas por dia. “A tradição não está se perdendo, porque os pais passam para os filhos e assim por diante, continuando de geração em geração. Apesar da cidade estar crescendo, não há um dia que eu não receba pessoas com vários males, desde uma dor de cabeça insistente a um pé torcido, ou depressão”, contou. O funcionário público Antônio contou que sempre visita a “curandeira” e que isso já virou uma rotina em sua vida.

“Eu acredito muito nas rezas e acho que isso não pode se perder ao longo do tempo, até porque é algo que faz parte da cultura do nordestino. Não é que a reza vá curar o corpo, mas a fé dessas rezadeiras faz com que a gente se sinta melhor e o nosso espírito se restabelece. Eu acredito que a nossa fé interior também faz a diferença”, disse. Para dona Carminha, a santa Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é a sua principal intercessora e é para ela que a benzedeira recorre no momento de pedir as bênçãos.

Imagem

Jornal da Paraíba

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