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VIDA URBANA

Curso de confeitaria capacita detentos para o mercado de trabalho em JP

O total de 32 apenados do Júlia Maranhão e Hitler Cantalice participam do curso que terá 160 horas.

Publicado em 27/08/2019 às 17:10 | Atualizado em 27/08/2019 às 17:26


                                        
                                            Curso de confeitaria capacita detentos para o mercado de trabalho em JP
Foto: Divulgação/TJPB

				
					Curso de confeitaria capacita detentos para o mercado de trabalho em JP
Foto: Divulgação/TJPB. Foto: Divulgação/TJPB

Mais de 30 detentos do Presídio Feminino Júlia Maranhão e da Penitenciária de Segurança Média Hitler Cantalice, em João Pessoa, participam do curso profissionalizante de confeitaria, iniciada nesta segunda-feira (26). A capacitação é uma parceria do Tribunal de Justiça da Paraíba, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), a Associação das Esposas dos Magistrados e Magistradas da Paraíba (Aemp) e a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap). Ao final do curso, os 32 apenados reeducandos sairão com o certificado de confeiteiros e aptos para o mercado formal de trabalho.

O curso tem uma duração aproximada de 40 dias letivos, com 160 horas. A grade curricular é composta de 80% de prática e 20% de teoria. Uma carreta do Senai está estacionada em frente ao Presídio Júlia Maranhão, com toda a estrutura de uma padaria e confeitaria. “É gratificante enxergar nessas pessoas um olhar de esperança e perspectiva de melhorar suas vidas de forma digna e profissional. Estamos, também, investindo com o viés de profissional autônomo”, afirmou a presidente da Aemp, Solange Franca.

De acordo com o juiz titular da Vara de Execução Penal (VEP) de João Pessoa, Carlos Neves da Franca Neto, participam das aulas pessoas dos regimes aberto, semiaberto e fechado. “Iniciativas como essa são de fundamental importância para a ressocialização dos apenados”, afirmou o juiz.

Já para a diretora do Presídio Júlia Maranhão, Cíntia Almeida, a parceria vai gerar muitos benefícios. “Recebemos o projeto com muita alegria e a certeza de que iniciativas como esta serão, cada vez mais, presentes nas unidades prisionais. Posso perceber que todos estão muito empolgados e esperançosos. Espero que esse seja o primeiro de uma série de cursos”. 

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Jornal da Paraíba

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