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VIDA URBANA

Deatur já contabiliza 24 ocorrências

Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista já registrou 24 ocorrências de turistas, perda de documentos é a principal queixa.

Publicado em 08/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 22/05/2023 às 12:42

Somente nos seis primeiros dias deste ano, a Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (Deatur) de João Pessoa registrou 24 ocorrências, seis a mais do que a quantidade contabilizada no mesmo período do ano passado, quando houve 18 atendimentos. Em todo o ano de 2013 foram 730 registros. De acordo com a Deatur, os dados se referem a todos os atendimentos registrados na unidade de polícia, ou seja, turistas e população local. Perda de documentos é a principal queixa dos turistas.

Para o delegado titular, Francisco Azevedo, o aumento nos registros não quer dizer que as ações contra os turistas esteja maior, mas significa um maior fluxo na cidade.

“As principais ocorrências são perda de documentos e furtos, sendo a primeira em maioria. Em tese, o furto é uma violência contra o patrimônio, mas na prática não gera violência contra a pessoa, então, os números mostram que há um maior fluxo de turistas na cidade, onde há uma grande sensação de segurança na praia”, declarou.

Segundo Francisco Azevedo, a Deatur só funciona como delegacia em horário de expediente comercial, mas a unidade fica aberta 24h para atender o turista, já que um agente civil fica de plantão no local.

“Em casos simples, como perda de documento, esse agente faz o procedimento na hora em que o turista procurar o nosso serviço, mas se houver situações mais graves, como por exemplo, se um turista se envolver em uma briga e a Polícia Militar prender o agressor, chegando na Deatur o agente dará encaminhamento ao caso para a delegacia de plantão mais próxima, sendo nesse caso a 12ª DD, em Manaíra”, informou ao acrescentar que a queixa sobre perda de documentos também pode ser registrada na delegacia online, disponível no site do governo estadual.

Algumas medidas de prevenção são orientadas pelo civil como: ficar atento aos pertences e procurar andar por locais iluminados, que são seguidas pelas turistas Denise Tordin, Lídia Tordin e Gisele Tordin, que há uma semana saíram da cidade de Valinhos, no interior de São paulo, para passar o verão em João Pessoa. “Durante o dia, uma sempre fica na areia com as bolsas, enquanto as outras duas se banham. Já à noite, procuramos andar pela orla, que é bem iluminada e evitar as travessas escuras”, contou a paulista Denise.

Já o casal Wilian Furtunato e Edilene Fortunato, que são de Mato Grosso, estão na capital há dois dias e relataram não deixar nada dentro do carro que chame a atenção para evitar atrair a visão dos criminosos. “Ainda não deu tempo de fazer muita coisa, pois estávamos nos instalando, mas ao sair evitamos deixar objetos de valor no carro”, contou.

Já conforme o comandante da Companhia Especializada em Atendimento ao Turista (Ceatur) da Polícia Militar, capitão Onierbeth Elias, o principal crime contra turista é o delito de oportunidade, gerado pelo descuido do mesmo.

“Por estarem de férias, em período de lazer, muitos deles se descuidam, deixam os pertences à mostra e vão para o mar. É nesse momento que acontece o furto, o que classificamos como delito de oportunidade. Então, é mais uma falta de precaução do turista do que propriamente a habilidade do criminoso. Esse delito costuma aumentar no verão devido ao aumento de fluxo”, afirmou.

O capitão Onierbeth disse que a companhia, que conta com o efetivo de 115 policiais, atua nos principais pontos turísticos da Grande João Pessoa, como nas praias do Litoral Sul, praia do Jacaré, em Cabedelo, na Região Metropolitana da capital, aeroporto e Centro Histórico. “Em outros municípios, como Cabedelo e Conde, o atendimento ao turista é da competência dos batalhões locais, mas eles recebem o reforço da Ceatur”, disse.

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Jornal da Paraíba

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