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VIDA URBANA

Dedicação é a marca dos profissionais do conhecimento

Dia do professor é apenas uma data para homenagear àqueles que vivem em função de dividir o conhecimento que têm.

Publicado em 15/10/2008 às 9:58

Natália Xavier, especial para o Paraíba 1

Ana Carolina Almeida mora em Recife e Ésio Augusto em João Pessoa. Os dois têm algo em comum: são professores, amam a profissão e se orgulham de poder passar um pouco do que sabem para os alunos. Hoje, 15 de outubro é dia de homenagear os profissionais da dedicação.

Carolina é professora há seis anos, há três dá aulas de português em uma escola da rede pública em uma comunidade carente. Enfrenta diariamente os desafios de ter em sala de aula alunos com problemas em casa e que muitas vezes vão à aula com fome por não ter o que comer. Professora também da rede particular ela lista diferenças entre estas duas realidades. “Trabalhar em escola pública é complicado, você nem sempre vê o retorno de seu trabalho, você leva material para a sala, mas o progresso é muito lento. Às vezes alunos de 8ª série têm dificuldades primárias de leitura”, lamenta.

Para Carolina, a escola particular e a pública são dois extremos. “Você começa a dar aulas entusiasmado, achando que pode mudar a situação atual, mas com o dia-a-dia, você começa a ver que não depende só de você. Algumas coisas você consegue fazer e outras esbarram em problemas de políticas públicas”, diz contando que há uma semana se deparou com uma aluna que estava com fome em sala de aula por não ter o que comer em casa. “Esta menina não consegue aprender, tem problemas e déficit na aprendizagem porque sofreu de desnutrição quando era criança. Esta é uma limitação que não depende só de mim, me vejo frustrada”.

Ésio é professor de Geografia há doze anos, sempre ensinou em escolas particulares e atualmente dá aulas também em uma faculdade particular em João Pessoa. Antes de ser professor fez o curso de direito, mas afirmou que dar aulas é realmente sua paixão. Para ele é uma grande alegria poder ter uma relação de amizade com alunos e ex-alunos. “Eles vêm me pedir conselhos sobre profissão, sobre universidade. É bom ver que mesmo depois que a relação professor/aluno acaba fica a amizade e o respeito”.

Neste dia dos professores, tanto Carolina quanto Ésio se sentem felizes com o trabalho e dizem que não trocariam de profissão de forma alguma. “Estou com um problema na voz e isto me deixou muito triste pensando que teria que mudar de profissão. Apesar das dificuldades que enfrento na sala de aula, não me vejo fazendo outra coisa”, conta Carolina. “Sempre tive vontade de ser professor, ensinar é um ato de amor. Escolhi esta profissão e quero exercê-la até envelhecer”, diz Ésio.

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Jornal da Paraíba

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