VIDA URBANA
Defesa Civil faz plano para enfrentar chuvas
Ação integrada de órgãos municipais iniciam nesta segunda (19) atividades do plano de contingência para o período de chuvas.
Publicado em 15/12/2011 às 6:30
O alerta dos meteorologistas para ocorrência de chuva acima da média no mês de dezembro levou a Prefeitura de João Pessoa a antecipar o Plano de Contingência para o período das chuvas de verão. A primeira reunião do Conselho Municipal de Defesa Civil (Comdec) ocorreu ontem, com outras dez entidades que vão apoiar a Defesa Civil da capital no trabalho preventivo nas áreas de risco.
Vão participar do Plano de Contingência as secretarias de Infraestrutura (Seinfra), Meio Ambiente (Semam), Desenvolvimento Urbano (Sedurb), Desenvolvimento Social (Sedes) e Saúde (SMS), além do Orçamento Democrático (OD), Autarquia Especial Municipal de Limpeza Urbana (Emlur), Guarda Municipal, Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa) e a Energisa.
A ação deve ser iniciada na próxima segunda-feira, com a visitação na comunidade Saturnino de Brito, localizado no bairro de Jaguaribe, seguida da vistoria nas comunidades Renascer, no Distrito Mecânico, e Santa Emília de Rodat, por trás do Cemitério Senhor da Boa Sentença.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil do município, Francisco Noé Estrela, o trabalho preventivo inclui a limpeza das galerias, cortes e podas de árvores, retirada de lixo das encostas, verificação das ligações elétricas para evitar curtos, vistorias nas construções insalubres. “Iríamos começar esse trabalho apenas em 2012, mas recebemos informações de meteorologistas de que haverá chuvas acima do normal já a partir de dezembro, então vamos nos antecipar para que não sejamos pegos de surpresa”, explicou o coordenador.
Durante o ano de 2011 a Defesa Civil teve uma forte atuação no resgate e retirada de famílias de áreas de risco da capital.
Diversas lonas foram colocadas nas encostas das comunidades e, em parceria com a Seinfra, foram construídos muros de arrimo, entre outras obras de engenharia, para oferecer mais seguranças às comunidades.
Das famílias retiradas de suas residências, algumas conseguiram retornar quando o nível de água diminuiu, enquanto outras ficaram em abrigos até serem incluídas no programa de auxílio moradia da Secretaria de Desenvolvimento Social.
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