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VIDA URBANA

Deficientes enfrentam desafios nas ruas de Campina Grande

15% da população campinenense tem algum tipo de limitação física, acessibilidade é um desafio para esta parcela da população.

Publicado em 03/12/2011 às 6:30


Campina Grande tem mais de 55 mil pessoas com algum tipo de deficiência física, o que representa quase 15% da população, segundo o levantamento do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência.

Segundo o presidente do Conselho, Rodrigo Leite, apesar de alguns avanços como a implantação do Centro de Referência em Atenção ao Portador de Necessidades Especiais (Cranesp) e do Centro de Apoio à Pessoa com Deficiência, esse público ainda enfrenta muitos desafios em busca de qualidade de vida.

“Um desses desafios seria a própria questão da acessibilidade nos locais da cidade e algo ainda mais preocupante que é a questão dos maus tratos, em três meses recebemos cerca de 40 denúncias de pessoas que estariam sofrendo agressão de pessoas próximas”, destacou Rodrigo.

Outra cena comum é encontrar pessoas com dificuldade de locomoção pedindo esmolas nas ruas da cidade. “Não tenho condições de trabalhar, pois preciso cuidar do meu filho, que é paralítico, então conto com a boa vontade das pessoas em me ajudar”, disse a dona de casa, Maria dos Santos, que mora em Esperança, no Brejo, que carrega o filho de 18 anos nas costas, devido à falta de uma cadeira de rodas.

Hoje é o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e para celebrar a data, a Secretaria Municipal de Saúde de Campina Grande, em parceria com a Associação dos Deficientes do Compartimento da Borborema e Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência realizou na manhã de ontem, uma programação especial na praça da Bandeira.

Durante o evento, foram entregues 30 órteses e próteses a portadores de necessidades especiais, além disso, a população contou com serviços de saúde do Programa Saúde Itinerante. O aposentado Miguel Arcanjo, 31 anos, foi um dos contemplados com uma prótese. “Perdi a perna direita em um acidente em 1989, desde o ano passado estava sem prótese pois a minha havia quebrado. Estou me sentindo reintegrado à sociedade, já que muitas vezes somos vistos de forma preconceituosa pelas pessoas ditas ´normais´”, contou.

A secretária de Saúde, Tatiana Medeiros, enfatizou os avanços que a Prefeitura tem realizado em relação a assistência as pessoas com deficiência. “A Prefeitura dá todo o amparo, através da Associação dos Deficientes, que funciona no Serviço Sunicipal, não só de assistência médica, como também em relação a entrega das próteses e órteses que são distribuídas através do Sistema Único de Saúde, atendendo não só a população de Campina como também das cidades vizinhas”, destacou.

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Jornal da Paraíba

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