VIDA URBANA
Delegado investiga lista da morte
Segundo delegado, está sendo apurada a possibilidade de que o policial tenha sido vítima de uma tentativa de homicídio.
Publicado em 23/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 06/02/2024 às 17:47
A Polícia Civil da Paraíba iniciou ontem as investigações sobre o suposto assalto que ocorreu na casa do policial militar Jocélio Alves Gertrudres, na cidade de Lagoa Seca, no Agreste paraibano. A ocorrência terminou com os cinco acusados mortos após uma troca de tiros com a polícia e três vítimas feridas. Segundo o delegado responsável pelo caso, Eduardo Portela, além do assalto, também está sendo apurada a possibilidade de que o policial tenha sido vítima de uma tentativa de homicídio, já que o grupo estava sendo investigado pela Polícia Civil por planejar a morte de policiais militares na região.
Enquanto as investigações seguem, Jocélio continua internado no Hospital de Trauma de Campina Grande, sob a custódia de policiais militares. “Questionei o porquê disso (da custódia) e eles me informaram que haviam recebido uma denúncia anônima de que alguns policiais de Lagoa Seca estavam marcados para morrer e que outros membros da quadrilha dos rapazes que vieram a óbito iriam até o hospital para executar Jocélio. E, realmente, toda cautela é bem-vinda, pois ainda estamos investigando a magnitude dessa quadrilha e a possibilidade de existir uma lista de policiais a serem executados”, relatou o delegado.
Ainda sobre a possibilidade de o grupo estar planejando a morte de policiais, Eduardo Portela disse que o caso está sendo apurado há cerca de dois meses, desde que a Polícia Civil recebeu uma denúncia anônima relatando as intenções do grupo.
"Assim que cheguei à delegacia li um documento que relatava que o grupo tinha armas e planejava matar policiais militares, até citava o nome de alguns, mas não sei dizer se esse policial baleado estava relacionado. São alguns fatos que levam a acreditar que pode ter sido uma tentativa de homicídio", explicou Portela, que na manhã de ontem conversou com o policial na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Trauma para colher as primeiras informações sobre o caso.
NA UTI
Apesar de estar na UTI, os médicos do Hospital de Trauma que acompanham o paciente informaram que ele deve ser transferido hoje para a enfermaria. Já a irmã do policial, Rejanira Alves Gertrudres, 26 anos, e a namorada dele, Mônica Rodrigues, 28 anos, receberam alta ainda na segunda-feira.
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