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VIDA URBANA

Desequilíbrio ambiental e bichos pré-históricos

Resistentes, as baratas têm sua reprodução acentuada pela falta de predadores naturais.

Publicado em 26/02/2012 às 9:22


As baratas são pré-históricos capazes de resistir até um mês sem comida, uma semana sem água e 40 minutos sem respirar.

Consideradas asquerosas por muitos, são importantes para o equilíbrio do ecossistema, segundo o biólogo da Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental e Zoonoses, Flávio Roberto Santiago Melo.

Na natureza, quem faz o controle ecológico são os predadores.

Nas cidades, como não há quantidade suficiente de passarinhos e aranhas para se alimentarem dos insetos, há o desequilíbrio natural entre as espécies. “De uma maneira ou de outra, contribuímos para a proliferação dessas pragas. Com o crescimento dos centros urbanos ocorre a degradação do meio ambiente e uma alteração significativa nas espécies animais”, explica o biólogo e vice-presidente da Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas (Aprag), Sérgio Bocalini.

Já o biólogo Flávio Roberto explicou que as baratas transmitem doenças pelas patas. Ela carrega as bactérias e largam os germes durante o caminho que percorrem em busca de comida.

Segundo o técnico em controle de pragas, Gilvando Ferreira, “apesar de seus ovos serem imunes a todo tipo de produto químico, com uma dedetização preventiva é possível exterminá-las”.

A dona de casa Patrícia Ferreira Rolim, 27 anos, não aguenta mais conviver com as baratas em sua residência. “Todos os dias os cantos das paredes amanhecem com várias delas mortas, mas o pior mesmo é ter que encontrá-las vivas, voando pela cozinha”, comenta. Ela explica que a fossa instalada no quintal de casa é a responsável pela proliferação dos insetos. “Já dedetizei várias vezes, mas as baratas teimam em voltar. Os técnicos que vieram em minha casa explicaram que elas entram pelo cano e se reproduzem na fossa”, explica.

Pombos
Símbolos da paz e comuns em praças e parques públicos de muitas cidades, os pombos podem causar uma série de doenças no homem. A ave, cujo nome científico é Columba livia domestica, pode ser encontrada com facilidade nas imediações do Lyceu Paraibano, na capital.

Como o maior predador dos pombos é o gavião, raros nos perímetros urbanos, a espécie se multiplica com facilidade. Uma das doenças é a Criptococose, uma micose que provoca febre, tosse, dor torácica, sonolência e confusão mental. Já a ornitose é uma doença infecciosa provocada pelo agente etiológico Chlamydia psittasi que ataca o ser humano pelo sistema respiratório e provoca febre, cefaleia, calafrios e tosse.

A ingestão de alimentos contaminados com o agente Salmonela typhimurium encontrado em fezes de pombos pode provocar a salmonelese, doença infecciosa aguda que atinge o aparelho digestivo. O resultado é febre, diarreia, vômitos e dor abdominal.

A prevenção à praga de pombos é feita por meio da educação, procurando conscientizar a população a não alimentar as aves, para evitar a sua reprodução exagerada.

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Jornal da Paraíba

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