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VIDA URBANA

Desertificação já atinge 90% da PB

 Estado é o mais prejudicado do país pelo processo, somado ao Rio Grande do Norte. Fenômeno está presente em 170 cidades.

Publicado em 16/08/2015 às 10:00

Tipo de degradação ambiental que prejudica o solo, causando a perda de sua camada fértil, o fenômeno da desertificação, passível de ocorrer nas zonas de clima seco de todo o mundo, já atinge pelo menos 170 municípios do Semiárido paraibano. A Paraíba é o Estado mais prejudicado do país pelo processo, somado ao Rio Grande do Norte, com fortes indícios do seu agravamento, que vem avançando sobre outras cidades do Estado. Conforme o engenheiro agrônomo, especialista em desertificação e assessor técnico do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Leonardo Bezerra, hoje estima-se que cerca de 90% municípios paraibanos já estejam sofrendo com o fenômeno.

A preocupação com a expansão da área atingida pela desertificação fez com que o governo federal instituísse a Política Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, sancionada pela lei nº 13.153, de 30 de julho deste ano. De acordo com o especialista, o instrumento significa que o Brasil reconhece o problema da desertificação e estabelece normas para enfrentá-lo.
“É muito importante para um país ter uma política institucionalmente estabelecida para enfrentar um problema, o que se faz mediante a análise e publicação de um instrumento como uma lei nacional, que é responsabilidade de todas as esferas do governo, bem como de toda sociedade”, ressaltou Leonardo Bezerra.

Ainda de acordo com o engenheiro, os objetivos da política, que incluem a prevenção e combate à desertificação, a recuperação de áreas degradadas, o plantio e replantio de árvores, a proteção ambiental, a integração de projetos de segurança hídrica e alimentar, o estímulo à pesquisa e aos processos educacionais, a proteção social das populações atingidas pela desertificação, o apoio e fomento ao desenvolvimento em bases sustentáveis, dentre outras ações, poderão beneficiar todos os estados atingidos, principalmente a Paraíba.

Ele explicou que para que os municípios consigam amenizar ou reverter o problema, é necessário entender o processo, como ele inicia e se desenvolve para o planejamento de ações específicas para cada fase. “Após reconhecer o processo, conhecer as tecnologias de baixo custo que estão à disposição da sociedade (muitas delas disponibilizadas pelo Instituto Nacional do Semiárido - Insa), os gestores trabalhem no sentido de orientar, fomentar e educar, para a interrupção ou reversão da desertificação, incluindo a recuperação de áreas degradadas, reflorestamento, recatingamento, sistemas agroflorestais, conservação de solos e combate à erosão”, disse.

Imagem

Jornal da Paraíba

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