Detentos do Róger são transferidos

Setenta detentos da Penitenciária Flósculo da Nóbrega, mais conhecida como Presídio do Róger, foram transferidos na noite da última quarta-feira. O motivo da transferência foi a reforma estrutural que está acontecendo na unidade prisional devido a um desabamento de parte da escola para detentos localizada dentro do prédio, no último dia 10 desse mês. De acordo com a direção da unidade prisional, a previsão é de que os apenados retornem em aproximadamente 30 dias, quando as reformas já deverão ter terminado.

De todos os apenados relocados, 40 foram para a Penitenciária Romeu Gonçalves de Abrantes - PB1, enquanto 15 já estão na Penitenciária Desembargador Sílvio Porto. Os demais foram transferidos para a Penitenciária de Segurança Máxima Criminalista Geraldo Beltrão.

A relocação dos presos aconteceu por volta das 20h30 da última quarta-feira. De acordo com o diretor-adjunto do Presídio do Róger, Lincoln Gomes, apenas parte dos apenados retirados do pavilhão que passará por reforma precisou ser relocada. “Nós retiramos 125 apenados do pavilhão PB4 do prédio, que está passando por reforma, mas apenas 70 deles precisaram ser transferidos, porque os demais nós conseguimos abrigar nos outros pavilhões”, explicou.

Nas obras, foi priorizado o reforço das estruturas que já estavam precisando de reforma há muito tempo, conforme Gomes. “O desabamento aconteceu na escola, mas aproveitamos o momento para reformar alguns pavilhões que estavam precisando. As obras começaram pelo pavilhão PB4, depois vai para o primeiro pavilhão e, por fim, iremos reformar o teto que desabou”, acrescentou.

Segundo Lincoln, a previsão é de que em aproximadamente 30 dias as obras de todos os pavilhões estejam concluídas. “Nós temos todo o material e mão de obra não nos falta, então no máximo em 30 dias nossos apenados estarão de volta”, concluiu o diretor-adjunto.

PARTE DO TETO DE ESCOLA DESABA

Parte do teto da escola para detentos localizada no Presídio do Róger, em João Pessoa, desabou no último dia 10 desse mês.

Segundo declaração do secretário de administração penitenciária, Wallber Virgolino, na época do desabamento, a estrutura da escola já estava abalada e uma parte já tinha desabado. Tendo em vista esse fato, os detentos não frequentavam o local, por isso ninguém ficou ferido.

De acordo com a diretoria da unidade prisional, o desabamento apenas revelou a necessidade de reestruturação da unidade.

Um dia após o desabamento, equipes de engenharia da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) e da Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento do Estado (Suplan) se dirigiram à unidade prisional para verificar o comprometimento da estrutura dos prédios. As obras começaram no dia seguinte ao desabamento e a previsão de término era de aproximadamente 60 dias, à época.