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VIDA URBANA

Diagnóstico ambiental do rio Gramame vai custar R$ 654 mil

Objetivo do projeto é criar uma base de dados sobre os principais problemas que estão interferindo na qualidade da água que abastece a Grande João Pessoa.

Publicado em 24/11/2015 às 15:38

A partir de janeiro de 2016, começa a ser executado um projeto de monitoramento ambiental e elaboração de diagnóstico das bacias dos rios Gramame e Abiaí. A proposta apresentada pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a pedido dos Ministério Público Federal na Paraíba (MPF/PB) e do Ministério Público Estadual (MPPB), custará cerca de R$ 654 mil. A ideia é criar uma base de dados sobre os principais problemas que estão interferindo na qualidade da água que abastece a Grande João Pessoa. O valor foi divulgado durante lançamento do Fórum Permanente de Proteção do Gramame, realizado na manhã desta terça-feira (24) na sede do MPPB, na capital paraibana.

O projeto terá como objetivos principais identificar o uso e ocupação do solo às margens dos rios, os principais fragmentos de Mata Atlântica existentes na área, bem como as áreas de preservação permanente que precisam de restauração, incluindo margens, riachos, nascentes e aguados. Tem por objetivo, ainda, localizar fontes de contaminação, identificar presença de metais e agrotóxicos, entre outros fatores. Há cerca de 10 dias, uma substância de cor azul-claro é despejada no rio Gramame.

O procurador da República, José Godoy Bezerra de Souza, disse que a ideia central do fórum é a busca de consenso. Citando a tragédia ocorrida em Minas Gerais e Espírito Santo, a partir do rompimento de barragens de rejeitos de minério, Godoy declarou que a ideia é preservar o meio ambiente na Paraíba desde já, e não só pensando nas gerações futuras.

“Inicialmente recebemos representações de comunidades que nos procuraram. Representação de pescadores, quilombolas e índios tabajaras que moram perto dos rios. Daí tivemos a felicidade de procurar quem já estava discutindo os problemas, como a UFPB e o Ministério Público Estadual, para que pudéssemos participar desse debate. Agora é identificar os principais problemas, que são de toda a população da Grande João Pessoa, para, dentro de nossas atribuições, procurar resolvê-los”, declarou o procurador da República, José Godoy.

A proposta para diagnóstico ambiental será financiada pela Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cagepa), Secretaria de Meio Ambiente do Município de João Pessoa (Semam), Coteminas, Compel, Rumos Engenharia, Biosev, Asplan e Agro Industrial Tabu. No lançamento do fórum, foi assinado um termo de cooperação técnica para o diagnóstico ambiental das bacias.



Compõem o Fórum Permanente de Proteção do Gramame os seguintes órgãos e entidades: MPF/PB, MPPB, Ministério Público do Trabalho (MPT), Semam, Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Cagepa, UFPB, Associação dos Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Rumos Empreendimentos Ambientais, Fundação Parque Tecnológico, Agro Industrial, Coteminas e Cotel.

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Jornal da Paraíba

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