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VIDA URBANA

Discriminação prejudica pacientes

Falta de capacitação dos profissionais, que em muitas unidades do PSF não sabem como atender portadores, prejudica assistência.

Publicado em 04/05/2012 às 6:30

Outro problema que afeta os pacientes é a falta de capacitação dos profissionais de saúde. Hércules, equipes das unidades do Programa de Saúde da Família (PSF) de muitos municípios que não estão preparadas para atender os portadores da doença. Além de prejudicar a assistência, a falta de treinamento fortalece a discriminação.

“Houve casos em que um epiléptico sofreu crise na rua e uma enfermeira orientou as pessoas a não tocarem no paciente, alegando que a doença era contagiosa. Um verdadeiro absurdo, que mostra a falta de conhecimento dos profissionais da saúde”, declarou João Hércules.

DESINFORMAÇÃO
O neurocirurgião Rodrigo Marmo destaca que a epilepsia não é contagiosa, mas causada por fatores hereditários ou adquirida ao longo da vida, por problemas ligados à nutrição ou período febril na infância. “No entanto, devido à falta de informação, os portadores são muito estigmatizados e sentem vergonha em admitir a doença. De dez, apenas um revela que sofre de epilepsia”, salientou.

O comerciante José Sérgio Farias Cunha, 43 anos, sentiu na pele os efeitos dessa discriminação. Durante 13 anos, ele sofreu de epilepsia.

“Tomava 13 comprimidos por dia e, mesmo assim, ainda sofria crises. Já tive as convulsões, enquanto dirigia, e só não morri por um milagre. Demorou muito tempo para descobrir que havia essa cirurgia”, conta.

Com ajuda do Estado, ele fez a operação em Goiânia, há oito anos e está curado. “Não preciso tomar mais nenhum comprimido e nunca mais tive crise. Agora, me dedico a ajudar outras pessoas a conseguirem a cura, como eu”, assegurou.

A dona de casa Francisca Gomes da Silva, 59 anos, é mãe de um jovem portador de epilepsia e luta para conseguir a cura do filho.

“Ele parou de tomar remédio, porque não faz efeito. Sofre quatro crises por dia e não pode ficar em casa e nem sair sozinho, porque tenho medo de acontecer algum coisa com ele. Meu sonho é ver meu filho curado”, disse a dona de casa.

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Jornal da Paraíba

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