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VIDA URBANA

Docentes da UEPB suspendem greve e aulas voltam na segunda

Em assembleia os professores decidiram retornar ao trabalho, mas com a condição de retomar greve a qualquer momento caso não haja avanço nas negociações.

Publicado em 19/11/2015 às 14:03

As aulas da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) serão retomadas na próxima segunda-feira (23) após cinco meses em greve. A decisão de suspender o movimento foi tomada em assembleia geral extraordinária, realizada no auditório da Associação dos Docentes da instituição (Aduepb), no campus Bodocongó, em Campina Grande, nesta quinta-feira (19). Os docentes acordaram que voltam ao trabalho, mas continuam o movimento e podem voltar à greve caso as reivindicações não sejam cumpridas.

“Não conquistamos tudo o que reivindicamos, mas avançamos na medida do possível em relação ao Governo do Estado. O movimento continua fortalecido e em 2016 retomaremos o diálogo. Caso as reivindicações da nossa pauta não sejam cumpridas, retornaremos à greve. Até lá continuaremos trabalhando normalmente”, comentou o professor Nelson Júnior, integrante do comando de greve da UEPB.

Segundo o Reitor da UEPB, Rangel Junior, “essa greve foi muito prolongada e deixou sequelas muito grandes no conjunto da Universidade, principalmente naquilo que nós sabemos fazer melhor, que é o processo de formação de pessoas. A sociedade como um todo sai perdendo. Mas agora que ela encerrou vamos buscar concluir um calendário acadêmico imediatamente. Precisaremos de uns 15 dias para encerrar 2015.1 e mais outros 15 dias para equacionar essa problemática do sistema de lançamento de notas, para reabrir o processo de matrículas dos veteranos e definir a data de início das aulas do próximo semestre, que com certeza só será em 2016”.

Desde o mês junho, as aulas estão paradas e entre as principais reivindicações, os professores exigem reajuste salarial e melhorias administrativas nas condições de trabalho.

Nas últimas semanas os professores estiveram reunidos em negociações com o reitor da UEPB, Rangel Júnior, e com o

governador do Estado da Paraíba, Ricardo Coutinho.

Um dos avanços nas negociações foi à aplicação de um reajuste no auxílio saúde dos docentes.

Na última terça-feira (17), o

Ministério Público da Paraíba (MPPB) ajuizou uma ação civil pública originária declaratória pedindo a ilegalidade do movimento

. O Ministério Público também pede que a Justiça determine o imediato retorno ao trabalho dos professores e em caso de descumprimento seja aplicada multa diária de R$ 40 mil.

Imagem

Jornal da Paraíba

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