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VIDA URBANA

Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti mataram 21 pessoas em 2018 na Paraíba

Outras 11 mortes ainda estão sendo investigadas; 15 mortos foram vítimas de dengue.

Publicado em 16/01/2019 às 11:57 | Atualizado em 16/01/2019 às 15:28


                                        
                                            Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti mataram 21 pessoas em 2018 na Paraíba
Aedes Aegypti


				
					Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti mataram 21 pessoas em 2018 na Paraíba
Aedes Aegypti

As arboviroses, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, foram responsáveis pela morte de pelo menos 21 pessoas em 2018 na Paraíba, sendo que 15 delas foram vítimas de dengue, três de zika e três de chikungunya. Outras 11 mortes suspeitas ainda estão sendo investigadas, mas em outros 18 casos já foi descartado que a morte foi causada por uma das três doenças. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (16) pela Secretaria Estadual de Saúde.

Ao todo foram 51 notificações de mortes suspeitas no ano na Paraíba. Segundo a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Talita Tavares, os óbitos suspeitos devem ser informados imediatamente, no período de 24 horas e a suspeita deve ser investigada em nível domiciliar, ambulatorial e hospitalar. Esse trabalho utiliza o Protocolo de Investigação de Óbito por Arbovírus Urbano no Brasil, do Ministério da Saúde.

Crescimento nas notificações

O boletim também aponta um crescimento no número de notificações de casos de dengue e de zika, com queda nas notificações de chikungunya. A dengue segue na liderança do ranking de notificações, com 12.251 ao longo do ano, mas 11% deles foram descartados. Com um volume bem menor de registros, foram notificados 1.386 casos de chikungunya, sendo que 26% deles foram descartados depois. E os de zika foram 652 notificações, mas 41% deles foram descartados.

De acordo com Talita, as ações de combate ao mosquito Aedes aegypti são responsabilidade dos municípios e devem integrar os setores de Infraestrutura, Limpeza Urbana, Secretaria de Educação e Meio Ambiente, entre outros.

Mas ela destaca que parte do resultado depende mesmo da conscientização da população, “buscando diminuir a oferta de criadouros para o mosquito dentro e fora dos domicílios, e, assim, contribuindo para o controle da dengue, zika e chikungunya”.

Imagem

Aline Oliveira

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