VIDA URBANA
Dois bairros lideram casos de calazar em CG
Maior incidência da doença no município é nos bairros das Cidades e Acácio Figueiredo. Saúde faz campanhas para alertar população.
Publicado em 24/01/2015 às 6:00 | Atualizado em 27/02/2024 às 18:16
Em Campina Grande também houve um aumento nos casos de leishmaniose visceral (calazar). Enquanto em 2013 apenas oito animais foram diagnosticados com a doença, em 2014 esse número subiu para 78, o que corresponde a um acréscimo de 875% ou de quase 10 vezes. Segundo a gerente de Vigilância Ambiental em Saúde e Zoonoses do município, Rossandra Oliveira, esse crescimento aconteceu devido à ampliação das coletas, que passaram de 380, em 2013, para mais de 3 mil no ano passado.
De acordo com a gerente, é mais comum que a doença se desenvolva nas regiões periféricas. Em Campina, os bairros onde há uma maior incidência dos casos de leishmaniose visceral são o Bairro das Cidades e o Acácio Figueredo. Para combater a proliferação da doença, a Secretaria de Saúde vem realizando campanhas de conscientização nas escolas e em outras instituições sociais.
“Estamos mobilizando as pessoas através de ações educativas, como palestras, que visam a alertar sobre os riscos da doença. A intenção é atingir todas as comunidades do município para que seja possível fazer um controle maior da situação. Nós também estamos fazemos as coletas nos bairros, uma espécie de cinturão, para realizarmos o maior número de exames possíveis.”, destacou Rossandra Oliveira.
Quando é comprovado que os animais estão com a leishmaniose, o procedimento tomado pelo Centro de Zoonoses de Campina Grande é a eutanásia. “Infelizmente não há um tratamento para a doença e essa é a única coisa que podemos fazer, com a permissão do Conselho Regional de Medicina Veterinária”, disse a gerente.
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