VIDA URBANA
Dom Jaime vai deixar a Diocese de Campina
Ele recebeu a notícia no último dia 6 de dezembro, mas só pôde anunciá-la ontem, quando foi publicada oficialmente a decisão tomada pelo papa Bento 16.
Publicado em 22/12/2011 às 8:00
O bispo da Diocese de Campina Grande, dom Jaime Vieira Rocha, anunciou ontem, em entrevista coletiva, que deixará a cidade no mês de fevereiro para assumir a Arquidiocese de Natal, no Rio Grande do Norte. Ele recebeu a notícia no último dia 6 de dezembro, mas só pôde anunciá-la ontem, quando foi publicada oficialmente a decisão tomada pelo papa Bento 16.
Sua posse na capital potiguar será no dia 26 de fevereiro. Até lá, o ex-bispo de Campina Grande permanecerá na cidade na condição de administrador diocesano. Caberá ao Colégio de Consultores da Diocese local escolher um novo administrador diocesano, até que haja a nomeação de um novo bispo. Ele estava em Campina desde 2005.
Segundo dom Jaime, a nomeação do seu substituto não tem data definida para ocorrer, pois depende de vários trâmites até que saia do Brasil para o Vaticano uma lista tríplice. A partir dela, o papa nomeará o novo bispo de Campina Grande.
Sobre essa escolha, ele traçou um perfil que considera essencial para o seu substituto. “O novo bispo deverá ter uma mentalidade aberta e sensibilidade para acompanhar o dinamismo da cidade. Precisará saber dialogar com todas as manifestações culturais, científicas, políticas e religiosas da cidade e manter forte a presença pública da Igreja em todos os assuntos de interesse da população”, definiu o pastor.
Observatório Social do Nordeste, que visa aproveitar o conhecimento gerado pelas universidades locais para subsidiar a administração pública e organismos da sociedade civil na busca de soluções para os problemas sociais que incidem na baixa qualidade de vida da população. O projeto ainda está sendo estruturado.
“Precisamos somar esforços para o bem do povo, por isso sempre tive preocupação de participar das discussões sobre temas com meio ambiente e, mais recentemente, combate à corrupção. Temos obrigação de lutarmos para transformar a realidade”, defendeu.
Ele citou outras ações pontuais como a elaboração do Plano Pastoral, que traça quais rumos a Igreja de Campina Grande deve seguir e alguma ações pontuais, como a realização das Santas Missões Populares, a decisão de deixar as igrejas abertas durante a maior parte do dia e a adoção da missa do meio-dia na Catedral.
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