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VIDA URBANA

Efetivo insuficiente em CG

Segundo estimativa do Sindicato dos Trabalhadores de ECT, Correios de Campina Grande conta com 90 carteiros quando deveria ter 150.

Publicado em 24/04/2013 às 6:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 14:52

Em Campina Grande, a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) não possui efetivo suficiente para atender a demanda da cidade. Atualmente a empresa conta oficialmente com 90 carteiros concursados, quando o necessário seria 150 profissionais, segundo estimativa do Sindicato dos Trabalhadores de ECT na Paraíba (Sintetc-PB). Além de ficarem sobrecarregados, os carteiros reclamam das dificuldades para localizar alguns endereços.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores de Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos na Paraíba, Pedro Umbelino, os carteiros de Campina Grande entregam cerca de 71 mil correspondências por dia, nos 52 bairros da cidade. O trabalho é feito por 90 carteiros dos Correios, o que corresponde a um déficit de 60 carteiros. Para reduzir o déficit, os Correios contam com o apoio de 50 pessoas contratadas de empresas terceirizadas.

Além de serem poucos, perante a demanda da cidade, os carteiros enfrentam outras dificuldades durante a realização dos trabalhos. Segundo Pedro Umbelino, há problemas na localização de alguns endereços. “Existem bairros em Campina Grande que possuem ruas sem nome, a exemplo do Bairro da Glória, mas os casos mais comuns são de casas com números iguais na mesma rua, ou números errados”, disse o diretor.

Conforme o sindicalista, os maiores problemas acontecem nos bairros carentes, como Pedregal, Jeremias, Glória I e II, Vila Cabral de Santa Terezinha e Jardim Continental.

O servente de pedreiro Iromar Virgulino de Costa, 53 anos, é um dos que enfrentam este problema. A rua que ele mora no bairro Glória II não tem nome ainda e por isso ele não recebe as correspondências via Correios. “Nunca chegou nenhuma carta dos Correios na minha casa e, se continuar sem nome na rua, nunca vai chegar. Só recebo as contas de água e luz porque o rapaz que faz a leitura já me entrega o papel na hora”, disse ele.

Para conviver com o problema, os moradores do bairro contam com a colaboração de amigos que moram em ruas nomeadas para poder receberem as correspondências dos Correios. A dona de casa, Maria de Fátima Lima, de 50 anos, mora na rua Antônio Gerônimo da Silva e disponibiliza o endereço para que as pessoas possam receber as cartas.

“Tenho amigos que moram em ruas sem nome, então, quando eles querem receber cartas ou comprovarem residência, eu informo o endereço da minha casa e quando chega alguma coisa eu aviso”, explicou a dona de casa Maria de Fátima Lima.

Segundo Pedro Umbelino, o déficit continua grande, pois o governo não está chamando os concursados. “Existem pessoas que foram aprovadas no concurso, mas ainda não foram chamadas e estão à espera da posse. Enquanto isso, estão sendo contratadas pessoas terceirizadas, o que, de certa forma, tem atrapalhado o serviço de distribuição”, disse o diretor do Sindicato dos Trabalhadores de Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos na Paraíba.

Imagem

Jornal da Paraíba

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