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VIDA URBANA

'Ela dorme pensando na horta, não perde uma aula'

Fascínio da jovem Layssa Mariane pela horta da escola é tão grande, que a motivou a participar mais do projeto. O sonho da menina é ser arquiteta ou paisagista. 

Publicado em 22/11/2015 às 16:00

Às 6h40, Layssa Mariane Setúbal, de 11 anos, já espera ansiosamente pela aula na horta da Escola Municipal Rosa Figueiredo de Lima, que começa às 7h30. Dedicada, ela não esconde a vontade de trabalhar com as plantinhas que passou a conhecer a partir das explicações dos professores. “Ela dorme pensando na horta, não perde uma aula”, elogia o professor João Thomaz, complementando que o comportamento da menina mudou dentro de casa. “Ela diz que quer fazer uma hortinha, que vai pegar as garrafas pet para tratar e colocar na sua plantação”.

O desejo de Layssa fica refletido em seu próprio discurso. Ela garante que quer estudar ainda mais sobre o meio ambiente e se capacitar, no futuro, para deixar os lugares que conhece mais verdes e bonitos. “Um dia vou ser arquieteta ou paisagista. Acho muito legal, porque dá para construir casas, colocar árvores, essas coisas”. Observando a alegria da jovem de longe, a equipe da escola não esconde o contentamento por ter contribuído para esse sonho.

E o mesmo acontece com os outros alunos que participam do projeto. “Eles vêm todos os dias, me procuram, se interessam. E quando preciso faltar, fazer uma formação fora ou resolver outro problema, eles ficam apavorados. 'Professora, você vem amanhã? Por favor, não falte'. Ficam realmente doidos, não querem perder nada”, exalta a professora Maria do Carmo. “Se formos falar das histórias inspiradoras dos nossos estudantes, passaríamos o dia todo aqui”.

Entre os que surpreendem diariamente os profissionais de educação e se sobressaem com os cuidados na horta, estão, ainda, os jovens Camilly Vitória Santos, de 11 anos; Pablo Ariel de Oliveira, de 12 anos; e Alisson Rafael Marinho, de 12 anos. “Essa é a nossa vitória: tê-los por perto, fazendo algo diferente, fora da sala de aula – algo que não seja a mesmice do quadro e do apagador. E, pelos meus 33 anos de escola, posso dizer que estamos na direção certa”, sustenta a diretora Rosa Maria do Amaral.

Aluna Camilly Vitória mostra que aprendeu com professora como regar adequadamente certos tipos de plantas. (Foto: Phillipe Xavier)

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Jornal da Paraíba

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