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VIDA URBANA

"Ele (o padrasto) dopava minha mãe para fazer sexo comigo"

A mãe da garota só descobriu quando, há um mês, de madrugada, notou que o marido não estava na cama.

Publicado em 02/08/2015 às 14:01

Ana (nome fictício) lavava as louças do almoço, quando o padrasto apareceu ao seu lado. Ele parecia diferente, nunca havia se comportado daquela forma. Ana, desconcertada, tentava entender a situação. Não deu tempo. Em um ato repentino, o padrasto a puxou pelo braço e a levou, à força, para o quarto. Minutos depois ela chorava no banheiro, enquanto o sangue escorria pelas suas pernas. Essa é a lembrança mais forte que Ana, 12 anos, tem do dia que sofreu abuso sexual pela primeira vez, um dia após sua primeira menstruação.

Sob ameaça, a menina decidiu ficar calada por quase um ano. O homem dopava a companheira para 'ficar livre' para cometer os abusos. A mãe da garota só descobriu quando, há um mês, de madrugada, notou que o marido não estava na cama. Nina se levantou e foi olhar no banheiro, mas lá não havia ninguém.

Ela pensou em voltar para a cama, mas resolveu olhar as crianças no segundo quarto da casa. Ana e os dois irmãos menores dividiam a mesma cama. Ao puxar a cortina da porta, Nina viu o marido, sem roupa, deitado em cima da menina. Em estado de choque, a mulher começou a gritar: de raiva, de revolta e de medo. “Não é o que você está pensando”, tentou justificar o companheiro.

Enquanto o casal discutia, Ana, se sentindo culpada, ajeitava a camisola com detalhes infantis e chorava muito. A mãe pegou o telefone para chamar a polícia, mas foi impedida pelo marido – agora agressivo e ameaçador. “Ele correu na sala e pegou o revólver. Voltou para o quarto e disse que ninguém ia falar nada. Eles viram tudo”. Diante da situação, Nina decidiu recuar – e também silenciou. A menina foi abusada por oito meses.

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Jornal da Paraíba

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