VIDA URBANA
Em dez anos, número de empresas do setor de serviços na PB cresce 62,7%
Dados da Pesquisa Anual de Serviços (PAS) foi divulgada nesta quinta-feira (27), pelo IBGE.
Publicado em 27/08/2020 às 17:49 | Atualizado em 28/08/2020 às 7:36
O total de empresas do setor de serviços não financeiros atuantes na Paraíba passou de cerca de 6,3 mil, em 2009, para 10,2 mil, em 2018, registrando um crescimento de 62,7% ao longo de dez anos, conforme a Pesquisa Anual de Serviços (PAS), divulgada nesta quinta-feira (27), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A população ocupada no segmento acompanhou a expansão e, no mesmo período, aumentou de aproximadamente 59,8 mil pessoas para 98 mil, com um acréscimo de 38,1 mil postos de trabalho, representando um crescimento de cerca de 63,7%.
O levantamento apresenta informações para todo o país, sobre temas como emprego e salários; receitas de prestação de serviços; e custos e despesas. Para o cálculo dessa quantidade foi levada em consideração a atuação na unidade da federação.
Atividades
Em 2018, a principal atividade desenvolvida por 35,9% das empresas no estado foi a de serviços prestados às famílias, que inclui os pessoais; de alojamento; alimentação; atividades culturais, recreativas e esportivas; e atividades de educação continuada.
Os serviços profissionais, administrativos e complementares tinham a segunda maior participação no número de empresas do ramo na Paraíba (34,4%); seguida pelos de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (7,7%); serviços de informação e comunicação (6,5%); serviços de manutenção e reparação (6,3%); atividades imobiliárias (5,3%); e outras atividades de serviços (3,9%).
Ainda segundo a pesquisa, o setor paraibano teve uma receita bruta de aproximadamente R$ 8,85 bilhões, em 2018. O valor foi o 9º menor do país e o 4º mais baixo do Nordeste, maior apenas do que os verificados no Piauí, em Sergipe e Alagoas. Apesar disso, a participação estadual no total da receita da região apresentou um leve crescimento, passando de 4,5%, em 2009, para 4,7%, em 2018.
Juntos, os serviços profissionais, administrativos e complementares e os de informação e comunicação representaram 50,8% da receita bruta do setor no estado, no ano pesquisado. Outros responsáveis por grandes parcelas foram os serviços prestados às famílias (19,9%) e os de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (18,6%).
Já os salários, retiradas e outras remunerações do segmento, na Paraíba, somaram, em 2018, cerca de R$ 2 bilhões, as principais participações sendo as dos setores de serviços profissionais, administrativos e complementares (39,7%) e de serviços prestados às famílias (20,2%).
A PAS indica também que, em 2009, o setor de serviços pagava cerca de 1,8 salário-mínimo, valor esse que, em 2019, caiu para 1,6 s.m. A mesma retração foi observada na média nacional, que caiu de 2,4 para 2,3 s.m., e na regional, que foi de 1,8 para 1,7 s.m.
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